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Vacina Mais: conselhos e OMS lançam campanha de incentivo à vacinação

No evento de lançamento, entidades reforçaram a necessidade de imunização contra doenças erradicadas que ameaçam voltar

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Fotografia colorida de profissional de saúde mostrando seringa para criança
1 de 1 Fotografia colorida de profissional de saúde mostrando seringa para criança - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) lançou, nesta quarta-feira (29/6), em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e os conselhos de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a campanha Vacina Mais, que visa incentivar a vacinação diante da queda nos índices de cobertura no país.

As entidades reforçam que doenças que haviam sido controladas ou erradicadas, como o sarampo e a meningite, estão voltando como resultado da falta de imunização.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2015 a 2021, o número de crianças vacinadas com a primeira dose contra a poliomielite caiu de 3.121.912 para 2.089.643. Para a terceira dose, no mesmo período, os números reduziram de 2.845.609 para 1.929.056. Além disso, houve redução nos índices de cobertura da BCG, e dos imunizantes contra a hepatite A e B.

Na campanha, serão disponibilizadas peças de comunicação para a distribuição gratuita, estimulando a população, de diferentes idades para manter a caderneta de saúde atualizada.

Durante o evento de lançamento, Socorro Gross, representante da Opas/OMS no Brasil, reforçou que as vacinas estão disponíveis de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e elogiou o esforço das entidades trabalharem juntas no incentivo à vacinação.

“[a vacina] É um bem público que ninguém pode tirar de nós. A vacinação mantém a população saudável e ajuda a eliminar doenças”, pontuou Gross. “As vacinas salvam vidas, são seguras, previnem doenças e, sobretudo, protegem a comunidades mais vulneráveis”, reforçou.

O presidente do Conass, Nésio Fernandes de Medeiros classificou como inaceitável que doenças passíveis de prevenção continuem a fazer vítimas. “Qualquer doença imuneprevinível, não é aceitável que ela mate crianças ou qualquer outra pessoa”, disse. “Não aceitamos ou toleramos que doenças erradicadas voltem.”

Daniel Pereira, número dois do Ministério da Saúde, afirmou que a pasta tem colaborado com estados e municípios e que “não tem faltado nenhum apoio por parte do ministério”. De acordo com o secretário-executivo, o país distribuiu mais de 500 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, “sendo referência mundial na distribuição e no combate à pandemia”.

“Cada brasileiro que desejava se vacinar, assim teve uma vacina à disposição, seja numa aldeia indígena, numa grande capital, numa comuniade ribeirinha. Aonde tinha Brasil, tinha vacina”, afirmou.

Pereira ainda considerou que o governo federal teve “sucesso” na estratégia de fazer a transferência da tecnologia para desenvolver a vacina Astrazeneca/Oxford através da Fiocruz no país. “Nossa vacina é uma referência mundial e considerada uma das vacinas mais eficazes para o tratamento da Covid.”

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