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Ucrânia: Itamaraty anuncia postos de atendimento em Lviv e Chisinau

Novos pontos ficarão fora de Kiev para lidar com fluxo de brasileiros que tentam deixar a Ucrânia desde a invasão russa

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Palácio do Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios. Vê-se em primeiro plano o lago e ao fundo o prédio - Metrópoles. Ministério das Relações Exteriores do Brasil
1 de 1 Palácio do Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios. Vê-se em primeiro plano o lago e ao fundo o prédio - Metrópoles. Ministério das Relações Exteriores do Brasil - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Itamaraty anunciou nessa terça-feira (1º/3) que vai abrir dois postos de atendimentos consular para lidar com o fluxo de brasileiros que tenta deixar a Ucrânia. Os pontos serão instalados em Lviv, cidade próxima à fronteira com a Polônia, e Chisinau, capital da Moldávia, para brasileiros que buscam a saída da Ucrânia via Romênia.

Segundo o Itamaraty, os postos farão a confecção de documentos de viagem e de retirada para cidadãos do Brasil.

“Por força da deterioração da situação de segurança em Kiev, embaixadas de vários outros países têm igualmente estabelecido missões de apoio fora da capital da Ucrânia, sobretudo em Lviv”, destacou o órgão.

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Os ataques russos à Ucrânia

A Ucrânia viveu nesta terça-feira o 6° dia de ataques. O confronto foi iniciado em 24 de fevereiro. Kiev e Kharkiv estão sob fortes bombardeios – civis foram alvejados.

Um míssil foi disparado contra uma torre de transmissão de TV em Kiev, capital ucraniana, e deixou ao menos cinco pessoas mortas, segundo a Ucrânia.

A violência da guerra na Ucrânia tem chegado a níveis antes inimagináveis. Com cidades sitiadas pelas tropas russas, o presidente Volodymyr Zelensky voltou a pedir apoio da comunidade internacional. O Exército russo ampliou o megacomboio que cercará Kiev, capital ucraniana e coração do poder. As tropas, que cobrem um extensão de 64 quilômetros, se aproximam da cidade.

Com o país sendo alvo de ataques cada vez mais violentas, Zelensky exigiu um cessar-fogo para abrir uma nova rodada de negociações com a Rússia e pediu resistência da população e do Exército.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

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