1 de 1 Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de Ramstein
- Foto: Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
Além das negociações político-diplomáticas, a comunidade internacional ajuda a Ucrânia a resistir no front de batalha com a doação de equipamentos militares como tanques, fuzis, mísseis e outros itens de artilharia de guerra.
Desde o início do conflito, em 24 de fevereiro, ao menos 29 países já anunciaram esse tipo de apoio ao governo ucraniano. Além dos 27 países-membro da União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido também enviaram suprimentos.
Nessa arrancada bélica, os países enviaram 54 mil armas de guerra para Ucrânia O número foi contabilizado pelo Metrópoles, baseado em anúncios oficiais dos governos.
São fuzis, mísseis, foguetes anti-tanques, morteiros, metralhadoras, pistolas, rifles, armamentos antiaéreos, entre outros itens.
Veja algumas doações:
Alemanha – 1 armas antitanque
Suécia – 5 mil foguetes
Bélgica – 3 mil fuzis
República Tcheca – 7 mil rifles, 3 mil metralhadoras e 30 mil pistolas
Holanda – 200 foguetes antiaéreos
Em pronunciamento transmitido ao vivo de Kiev, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, garantiu que o país tem como continuar os combates. Ele confirmou que parte dos equipamentos já chegou ao país.
As tropas ucranianas já receberam, segundo o ministro, lança-granadas, sistemas contra tanques, antimísseis, artilharia antiaérea, fuzis, metralhadoras, munição e vestimentas militares. “Isso tudo vai fortalecer nossa defesa nas próximas horas”, frisou Kuleba.
Gabinete do governador de Kharkiv, após ataque do Exército russo com mísseis
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
Soldados dos EUA estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em Grafenwoehr
Karl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images
Os militares desembarcaram em Nuremberg, vindos dos Estados Unidos
Karl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images
Suprimentos de socorro para refugiados da Ucrânia são empilhados em frente à catedral
Suprimentos de socorro para refugiados da Ucrânia são empilhados em frente à catedral
Sebastian Schlenker/picture alliance via Getty Images
Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de Ramstein
Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de Ramstein
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
Pilhas de areia bloqueiam uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 1º de março de 2022
Pilhas de areia bloqueiam uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 1º de março de 2022
Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
Os danos são retratados após o bombardeio de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Os danos são retratados após o bombardeio de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
Equipes de resgate examinam o prédio da Administração Estatal Regional de Kharkiv depois que um míssil lançado por invasores russos atingiu nas proximidades da Praça Svobody
Vyacheslav Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida na maca enquanto respondem a bombardeios de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida na maca, enquanto respondem a bombardeios de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida na maca enquanto respondem a bombardeios de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Ataque em Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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A Ucrânia vive o sexta dia de ataques. Kiev, capital e coração do poder, e Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, estão sob fortes bombardeios. Civis foram alvejados pelas tropas russas.
Kuleba agradeceu o apoio bélico e comentou a importância “histórica” das doações. “Desde 1939 quando a União Soviética atacou a Finlândia [não havia algo desse tipo]. A Finlândia nunca mandou a suas armas. A Suécia decidiu mudar sua posição e nos ajudou. Noruega tomou uma medida excepcional e enviou lança-granadas e mísseis antitanques. Luxemburgo ofereceu mais antitanques. A África está mando vestimenta militar”, frisou.
Mais ataques
O Exército russo alertou que fará ataques a órgãos de serviço de segurança em Kiev, capital ucraniana e coração do governo do país. Essa é mais uma tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de tomar o controle do poder.
Nesta terça-feira (1º/3), duas agências de notícias russas, Tass e RIA, afirmaram que o país vai atacar de forma mais incisiva Kiev. Na madrugada, um prédio do governo foi alvejado em Kharkiv.
O objetivo é, segundo o governo, evitar “ataques de informação”. As mesmas agências comunicaram que os militares russos pediram para os civis ucranianos deixem locais próximos dos serviços de segurança e das unidades de operações especiais.