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Segundo ministro da Defesa, uso de tropas nas ruas ainda será definido

“Pode até ter [tanques], mas depende de um planejamento, momento, necessidade e não será algo assim de saída, amanhã”, disse Raul Jungmann

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ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
REFORÇO SEGURANÇA FORÇAS ARMADAS
1 de 1 REFORÇO SEGURANÇA FORÇAS ARMADAS - Foto: ALESSANDRO BUZAS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esclareceu nesta sexta-feira (16/2) que o uso de tropas nas ruas do Rio de Janeiro por causa do decreto de intervenção militar ainda não está definido e será fruto de avaliação. “Não haverá policiamento ostensivo de saída, nem tanques”, disse. “Pode até ter [tanques], mas depende de um planejamento, momento, necessidade e não será algo assim de saída, amanhã”, acrescentou.

Jungmann participará, neste sábado (17), de reunião no Rio de Janeiro com o presidente Michel Temer e o comandante militar do Leste, general Walter Sousa Braga Netto, que foi designado interventor no estado, conforme o decreto assinado por Temer nesta sexta.

O ministro da Defesa declarou ainda que não há definição do efetivo de homens que será colocado à disposição do estado e, “por ora”, o efetivo existente no Rio “é suficiente”.

Durante entrevista coletiva na tarde desta sexta, após a assinatura do decreto, o ministro Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que o interventor voltava de férias e ainda não podia se pronunciar sobre medidas que adotará no combate à criminalidade no Rio.

Já Jungmann destacou que o “carioca” Braga Netto conhece com “profundidade” o Rio de Janeiro, onde atuou especialmente na segurança da Olimpíada de 2016. O ministro sinalizou que o trabalho conjunto montado desde então, reforçado com a operação de Garantia da Lei e da Ordem, será fortificado agora sem interferências dos comandos das polícias Civil e Militar do estado.

Etchegoyen informou que o governo federal avalia “atos administrativos” para expandir o poder das Forças Armadas, após o anúncio da intervenção federal. “Há uma série de providências que deverão ser tomadas, atos administrativos que permitam um planejamento, de acordo com as competências de cada órgão”, afirmou.

O ministro do GSI também participará neste sábado da reunião no Rio, assim como o governador do RJ, Luiz Fernando Pezão. O encontro está agendado para o meio-dia, no Palácio Guanabara, sede do governo do estado, e Temer deve sair de Brasília por volta das 10h.

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