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Secretários de Saúde lamentam as 600 mil mortes por Covid: “Negacionismo perverso”

Em nota, o Conass ressalta que, além da doença, o SUS tem lutado contra fake news e outros “desserviços à nação”

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Manifestação pelas 600 mil mortes de Covid-19
1 de 1 Manifestação pelas 600 mil mortes de Covid-19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

No dia em que o Brasil atinge a marca de 600 mil mortes por Covid-19, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) lamenta pelas vítimas da doença e diz que o Sistema Único de Saúde (SUS) precisou enfrentar, além do vírus, o “negacionismo perverso”.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (8/10), o órgão afirma que por um ano e meio temos enfrentado a pandemia, que, além de enlutar tantas famílias, impõe sequelas a muitos dos que sobreviveram a ela.

“O Sistema Único de Saúde, ao longo desse tempo, desdobrou-se num esforço gigantesco para minimizar os danos à saúde, para oferecer serviços necessários ao atendimento ambulatorial e hospitalar, conjugando recursos materiais e humanos; congregando conhecimentos e técnica e, também, enfrentado o negacionismo perverso, as fake news e outros desserviços à nação”, continua o texto.

Por outro lado, a manifestação do Conass diz que, apesar de vivermos muita dor, já é possível “ter um fio de esperança”.

“Os números de casos e de óbitos estabilizam-se numa tendência de queda; as terapias intensivas esvaziam-se; medicamentos, antes em falta, começam a ter seus estoques regularizados; cirurgias eletivas e outros procedimentos são gradualmente retomados; a vacinação avança de modo consistente e a atividade econômica retoma pouco a pouco o seu ritmo.”

“Não podemos nos iludir”

Mesmo demonstrando otimismo em relação à diminuição de mortes pela doença, o órgão diz que “não podemos nos iludir”. “A pandemia não terminou e as medidas de prevenção continuam a ser essenciais se quisermos vencê-la.”

“Temos alertado que, mais do que nunca, é hora de reforçar a cooperação solidária e colegiada entre Ministério da Saúde, gestores estaduais e municipais do SUS e a sociedade. A história cobrará de todos nós a atuação que a nação brasileira espera que tenhamos, a fim de que sejam devolvidas às pessoas a normalidade sanitária e a situação de tranquilidade de que todos necessitamos.”

Em memória das vítimas

Na manhã desta sexta, um grupo de manifestantes promoveu ato em frente ao Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes. Eles levaram cruzes em memória à marca de 600 mil mortos pela Covid-19. O ato também pediu o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Com cartazes dizendo “600 mil mortes, Fora Bolsonaro”, os indivíduos entoaram gritos pedindo a saída do presidente. Outras pautas também foram lembradas durante o protesto.

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