metropoles.com

Salgueiro e Acnur levarão refugiados para desfilar na Sapucaí

O grupo reúne pessoas da Angola, Marrocos, República Democrática do Congo, Síria e Venezuela e desfilará no dia 22 de abril

atualizado

Compartilhar notícia

ACNUR/Miguel Pachioni.
pessoas posam para foto juntas. elas vestem a camisa da escola de samba Salgueiro
1 de 1 pessoas posam para foto juntas. elas vestem a camisa da escola de samba Salgueiro - Foto: ACNUR/Miguel Pachioni.

Neste ano, o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, em abril, contará com 20 refugiados de cinco nacionalidades, que desfilarão pela Acadêmicos do Salgueiro, escola que trará em seu enredo a resistência, a resiliência e as conquistas da população afrodescendente no Rio.

A presença dos refugiados será possível graças a uma parceria entre a Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (Acnur) e o Salgueiro. Segundo a agência, “em prol de uma maior integração das pessoas refugiadas na sociedade brasileira”.

Os refugiados que participarão do desfile foram selecionadas pela Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro e pelas Aldeias Infantis SOS Crianças, organizações vinculadas à Acnur na capital fluminense. O grupo reúne pessoas da Angola, Marrocos, República Democrática do Congo, Síria e Venezuela.

Na noite do último domingo (27/3), os refugiados participaram do ensaio técnico na Sapucaí, que antecede o desfile oficial da escola, marcado para o dia 22 de abril. Eles desfilarão em duas alas, separadas em grupos de 10 pessoas: na Dom Obá II D´África e na ala que homenageia o projeto Afroreggae.

“Esta é uma oportunidade única para elevarmos a causa dos refugiados no Brasil, com uma mensagem de inclusão e solidariedade. O Brasil tem uma tradição no acolhimento das pessoas que precisam de proteção internacional […]”, afirma o representante do Acnur no Brasil, Jose Egas, que acompanhou pessoalmente o ensaio técnico.

Respeito às minorias

“Apesar de o enredo falar sobre a resistência preta, nós estamos pedindo respeito, valorização e reconhecimento a todas as minorias, o que inclui as pessoas refugiadas. O Brasil é um país que acolhe, mas que precisa dar oportunidade de crescimento a todos aqueles que chegam por aqui”, disse o presidente do Salgueiro, André Vaz.

No Brasil, há mais de 62 mil pessoas refugiadas, somando mais de 50 nacionalidades. Entre os principais países, estão a Venezuela (78%), Síria (7%) e República Democrática do Congo (3%), além de outros 150 mil pedidos da condição de refugiado em análise pelo Comitê Nacional para os Refugiados. No Rio de Janeiro, há 1.216 pessoas refugiadas e mais de 1.500 em todo o estado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?