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Queiroga: “Vai faltar dose” se estados não seguirem plano do PNI

Ministro da Saúde alertou que é preciso defender a “soberania” do Programa Nacional de Imunização durante o combate à pandemia

atualizado

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Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o ministro de Relações Exteriores, Carlos França
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o ministro de Relações Exteriores, Carlos França - Foto: Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quarta-feira (25/8), que é preciso defender a “soberania” do Programa Nacional de Imunização (PNI) e que estados e municípios devem seguir as orientações da pasta, sob pena de faltar doses de vacinas.

“Se cada um quiser criar um regime próprio, o Ministério da Saúde não vai ter condição de entregar doses de vacinas. Se for diferente, vai faltar dose mesmo. Não vale ir para a Justiça (…) juiz não vai assegurar dose que não existe”, ressaltou.

O alerta foi feito durante coletiva para falar sobre a aplicação da dose de reforço das vacinas Covid-19. “Se a gente decide que os profissionais de saúde não são prioridade (para a dose de reforço), não adianta uma demagogia vacinal dizer que vai aplicar”, reforçou o ministro.

Justiça

A declaração de Queiroga foi feita em reação a ação ajuizada pelo estado de São Paulo, que questiona a mudança na metodologia de entrega de vacinas. De acordo com o governo paulista, em 3 de agosto o estado recebeu 50% a menos de doses do que deveria receber.

Isso porque São Paulo geralmente recebe 22% das vacinas destinadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), proporcional ao tamanho de sua população. Entretanto, o Ministério da Saúde mudou a metodologia às vésperas dessa entrega.

Após o assunto, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para fixar que a União não pode mudar a metodologia de distribuição de imunizantes para completar o esquema vacinal de quem já tomou a primeira dose.

Dose de reforço

Queiroga revelou ao Metrópoles, na noite dessa terça-feira (25/8), o início do esquema de aplicação das doses de reforço das vacinas contra a Covid-19. A data estipulada pelo ministro é o dia 15 de setembro.

A vacinação ocorrerá em imunossuprimidos e idosos a partir dos 70 anos. A preocupação da pasta é aumentar a proteção sobretudo contra a variante Delta.

População adulta imunizada

Sobre a D1, a pasta divulgou duas informações nesta quarta. A primeira previsão é que até o dia 15 de setembro o ministério pretende entregar doses suficientes para imunizar toda a população adulta do país com a primeira dose.

Além disso, o Ministério da Saúde afirmou que chegará até o fim deste mês um lotes de 80 milhões de doses de vacinas.

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