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Queiroga aposta em população vacinada com duas doses até dezembro

Ministro da Saúde diz esperar por “queda muito grande do número de casos” a partir de setembro, com primeira dose aplicada em todo o país

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Médico Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do Brasil
1 de 1 Médico Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do Brasil - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Rio de Janeiro – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira (18/06) que o ritmo de distribuição e aplicação das vacinas contra a Covid-19 pode viabilizar a imunização da população brasileira acima de 18 anos, com duas doses, até o fim de dezembro.

“A expectativa é o mês de dezembro (para ter a população vacinada com duas doses). Até porque no caso da Astrazeneca, um dos imunizantes, há um intervalo de 90 dias entre a primeira e a segunda dose”, disse o ministro.

Para cumprir o prazo previsto, Queiroga mencionou a expectativa em torno do avanço da primeira dose no país. “Com o mês de setembro, é muito plausível que tenhamos toda a população acima de 18 anos vacinada com a primeira dose e isso já dá uma cobertura vacinal muito forte”, declarou Queiroga.

Sem citar a Coronavac, o ministro mencionou a confiança nas vacinas adquiridas. “Esses imunizantes, AstraZeneca, Pfizer, Janssen, eles são muito efetivos. E a gente tem expectativa de ter uma queda muito grande do número de casos a partir de setembro”.

Apesar do histórico de atrasos no cronograma, Queiroga sinalizou ter confiança no cumprimento dos prazos de entrega firmados com as farmacêuticas.

“Já distribuímos mais de 110 milhões de doses de vacinas. É mais do que o Covax Facility fez”, comparou Queiroga, em uma referência ao programa criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar a distribuição dos imunizantes em países mais pobres.

Ele comentou o recorde atingido nesta quinta-feira (17/6), de 2.220.845 doses da vacina contra a Covid-19 aplicadas em apenas um dia. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, 2.088.159 pessoas receberam a primeira dose, e 132.686 tomaram o reforço.

“Não é fácil aplicar mais de 2 milhões de doses de vacina (em um só dia)”, afirmou Queiroga, em entrevista coletiva ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, onde houve o anúncio do reforço na entrega de doses que antecipou em quase dois meses o calendário de vacinação na capital fluminense.

“Já temos mais de 630 milhões de doses contratadas. E o Brasil está hoje entre os cinco países que mais distribuem vacinas no mundo”, ressaltou Queiroga, que mencionou o acerto com o laboratório Pfizer para compra de 200 milhões de doses.

O ministro também contestou as críticas associadas ao descontrole da pandemia no país. “Quando eu assumi, eram 4 mil mortes (por dia no Brasil). Hoje ainda é alto (o número de óbitos), mas está em torno de 2 mil. E a esperança é a vacina”, afirmou.

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