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“Precisava de alguém mais profissional”, diz Bolsonaro sobre Silva e Luna

O presidente criticou o “marketing” da empresa. Segundo Bolsonaro, a petroleira não se comunica com a população e só traz desgaste pra ele

atualizado

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Arte Metrópoles
Bolsonaro Petrobras
1 de 1 Bolsonaro Petrobras - Foto: Arte Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar, nesta segunda-feira (11/4), sobre a demissão do ex-presidente da Petrobras general Joaquim Silva e Luna. O chefe do Executivo federal afirmou que a Petrobras não explica as ações que toma e isso só acaba trazendo transtornos para o governo. Segundo ele, era preciso procurar alguém “mais profissional” para a estatal.

“Eu não quero entrar nesse detalhe. Eu indico ao conselho, sua admissão e demissão. Um dos motivos principais [da demissão de Silva e Luna] era que precisávamos de alguém mais profissional lá dentro, para poder dar transparência, porque ela [Petrobras] não usa seu marketing. Ela não fala”, disse Bolsonaro em entrevista ao podcast dos Irmãos Dias.

“O que eu falei pra vocês aqui, era para Petrobras falar. Fica no meu colo. Tudo cai no meu colo na questão da Petrobras, eu não apito nada e cai no meu colo. E, obviamente, é um ponto de desgaste enorme pra mim”, completou o presidente se referindo às ações que a estatal deveria tomar para destrinchar os valores dos combustíveis.

Depois de uma intensa troca de desentendimentos com Silva e Luna, o presidente Jair Bolsonaro decidiu o demitir em março. Na primeira manifestação pública após o ato, Bolsonaro disse que a saída do ex-presidente foi “coisa de rotina, sem problema nenhum”.

Após a demissão de Silva e Luna, o Ministério de Minas e Energia anunciou a indicação de José Mauro Ferreira Coelho para presidir a Petrobras. Segundo comunicado divulgado para a imprensa, Marcio Andrade Weber será indicado para comandar o Conselho de Administração da empresa.

Os novos nomes foram anunciados após o economista Adriano Pires e o empresário Rodolfo Landim desistirem de assumir os postos para os quais foram indicados pelo governo. Para que a substituição seja efetuada, o governo deve enviar a indicação dos nomes para a estatal, que devem ser votados em assembleia geral ordinária da Petrobras. A previsão é que a votação ocorra em 13 de abril.

Se confirmada, esta será a segunda troca na petroleira em um ano. O motivo da mudança são as queixas do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as altas nos preços dos combustíveis.

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