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PGR pediu prisão de Witzel, mas STJ autorizou apenas afastamento

Wilson Witzel foi afastado do governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira após o STJ autorizar operação da PF contra esquema no estado

atualizado

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O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de prisão feito pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

A cúpula do governo fluminense é alvo de operação da Polícia Federal (PF) deflagada nesta sexta-feira (28/8) que investiga organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos durante a pandemia de Covid-19.

Em nota, o STJ informou que Benedito Gonçalves entendeu ser suficiente apenas o afastamento de Witzel do cargo para fazer cessar as supostas atividades de corrupção e lavagem de dinheiro.

O ministro concluiu, no entanto, que foram colhidos elementos que comprovariam a materialidade e indícios suficientes de autoria em relação a Witzel e aos seis investigados quanto aos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de capitais.

O governador deixa de ter poder para liberação de recursos e contratações em tese fraudulentas. Ele, entretanto, poderá permanecer na residência oficial e ter contato com o pessoal e alguns serviços.

Segundo o STJ, Witzel ficará afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro por 180 dias. A decisão ainda proíbe o acesso dele às outras dependências do governo do estado e a sua comunicação com funcionários.

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