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Pacheco em reunião com governadores: “Não se negocia a democracia”

Afirmação ocorre em meio a crise política entre os Poderes. Presidente do Senado se reuniu com governadores, em Brasília, nesta quinta-feira

atualizado

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Reunião de governadores com Pacheco 1
1 de 1 Reunião de governadores com Pacheco 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em meio a crise entre os Poderes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a “democracia não se negocia”. A declaração ocorreu após reunião com seis governadores que demonstraram preocupação com a escalada de ameaças contra o Congresso Nacional e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).

No encontro, realizado na residência oficial do Senado, no Lago Sul, em Brasília, os chefes dos Executivos locais pediram que Pacheco conduza o diálogo entre os Poderes.

“Não se negocia a democracia. Democracia é uma realidade. Estado de direito é uma realidade. A sociedade já assimilou esses conceitos e esses valores nacionais, de modo que estaremos sempre todos unidos nesse propósito de preservação da democracia no nosso país”, defendeu Pacheco após o encontro.

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O país vive uma forte instabilidade política, em meio a ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra ministros do STF e o sistema de votação nas eleições.

Grupos bolsonaristas organizam, para o 7 de Setembro, manifestações para defender o regime militar, com o presidente Bolsonaro no poder, e o fechamento STF.

“Obviamente que há um esforço de todos para a preservação do Estado de direito e da democracia, que são considerados um ativo nacional”, defendeu Pacheco.

Realidade social

O presidente do Senado frisou que, com democracia, é possível construir uma realidade social melhor e mitigar problemas como o desemprego.

“É importante que estejamos unidos e que respeitemos os divergentes, na busca de entendimento. Mas é preciso deixar claro: não se negocia a democracia”, finalizou Pacheco.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), avaliou que o aumento do preço de combustíveis, alimentos e gás de cozinha constitui uma consequência do desequilíbrio político.

“Esse é o preço da instabilidade. A instabilidade política e institucional tem um preço, e isso é repassado para os brasileiros”, ponderou.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também defendeu o Estado democrático de direito e afirmou que é preciso distensionar o país.

“Nós governadores expressamos, já na última reunião, nossa a preocupação com o esgarçamento das relações entre os Poderes. Isso é unânime. Temos um reflexo muito ruim, tanto na economia, quanto no encarecimento dos preços dos produtos. Buscamos agora dissipar esse ambiente, trazendo para a serenidade da política esse Estado democrático de direito”, salientou Ibaneis.

Além de Casagrande, participaram da reunião os governadores do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB); do Pará, Helder Barbalho (MDB); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena o Fórum dos Governadores.

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