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“Não vou reclamar”, diz Bolsonaro sobre salário de R$ 23 mil

Justificou que ser presidente é uma “missão”. Rendimentos brutos do chefe do Executivo foram reajustados de R$ 33 mil para R$ 45 mil em maio

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Agenda do Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de anuncio Caixa Patrocínio ao Esporte Brasileiro
1 de 1 Agenda do Presidente Jair Bolsonaro durante Cerimônia de anuncio Caixa Patrocínio ao Esporte Brasileiro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em conversa com apoiadores na manhã desta quarta-feira (9/6), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que receber o salário líquido de R$ 23 mil é uma missão. O momento, gravado na saída presidencial do Palácio da Alvorada, foi divulgado por um canal simpatizante.

“Você sabe quanto eu ganho líquido por mês? Não vou reclamar do meu salário, deixar bem claro. Tudo e tirando o desconto obrigatório, até o mês passado? R$ 23 mil, não estou reclamando não viu, fica tranquilo aí, isso é missão”, disse o chefe do Executivo.

Bolsonaro, hoje, recebe R$ 30,9 mil pela função de presidente e tem mais R$ 10,7 mil em outros benefícios, mas é feito um corte de R$ 2.300 para o teto salarial ser obedecido.

Em sua fala, Bolsonaro fala que recebia o valor “até o mês passado”, isso porque uma portaria publicada em maio pelo Ministério da Economia elevou o salário do presidente.

Além de Bolsonaro, foram beneficiados com a mudança, o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), e ministros como Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Braga Netto (Defesa), além de e um grupo restrito de cerca de mil servidores federais.

Com a nova norma, a remuneração bruta do presidente deve passar de R$ 39,3 mil para R$ 41,6 mil, uma alta de 6%.

As mudanças permitiram que as autoridades recebam acima do teto constitucional, atualmente em R$ 39,2 mil. O impacto fiscal da medida pode variar, mas é estimado pelo governo em aproximadamente R$ 66 milhões ao ano.

Impacto

Segundo o Ministério da Economia, a medida foi tomada após um entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU) de dezembro de 2020, e terá impacto de R$ 181,32 milhões já neste ano.

O teto constitucional é um limite previsto na Constituição que estipula que as remunerações recebidas pelos servidores deverão ser, no máximo, equivalentes ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 39,2 mil.

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