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Mourão diz que 3ª via seria importante para reduzir tensões em 2022

O general também criticou os magistrados do TSE. “Ultrapassaram seu limite”, disse em palestra ao grupo Personalidades em Foco

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Mourão após vacina contra a Covid – Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Mourão após vacina contra a Covid – Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), em palestra ao grupo Personalidades em Foco, na noite de quarta-feira (5/8), falou em uma terceira via para as eleições de 2022. A proposta, seria para amenizar a possível disputa entre o provável candidato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido).

“Existe uma parcela da sociedade que não se sente representada por nenhum desses dois lados. Aí, fica essa discussão se vai ter uma terceira via ou se não vai ter. Via imprensa, vários candidatos são lançados. Joga o balão, o balão não chega na primeira camada e já cai. Muita vezes, a pessoa tem penetração em um grupo, mas não tem na sociedade como um todo”, argumentou Mourão.

Para ele, um terceiro candidato seria bom para representar parte da sociedade.

“Eu acho que seria importante, para reduzir as tensões, que realmente surgisse um candidato que tivesse condições de fazer com que a outra parte da sociedade se sentisse representada, melhorando o nível do debate no período eleitoral e favorecendo a diminuição dessa polarização”, continuou.

Na oportunidade, o general também classificou a elegibilidade do petista como um “retrocesso”. “A eleição está colocada entre dois polos definidos: o polo do presidente Bolsonaro e o polo do ex-presidente Lula, libertado das suas mazelas anteriores por obra e graça de uma manobra que eu considero que não foi uma manobra correta. Tá colocado dessa forma”.

TSE

Mourão também reiterou a opinião sobre o imbróglio que envolve o Tribunal Superior Eleitoral e o presidente Jair Bolsonaro, sobre o voto impresso.

“Nossos magistrados ultrapassaram seu limite ao emitirem opinião sobre algo que não lhes diz respeito. O que diz respeito ao magistrado é fazer com que a eleição ocorra dentro das regras estabelecidas pelo Legislativo”, disse o general na palestra.

No começo desta semana, Mourão disse, na chegada ao Palácio do Planalto, que há um clima de MMA (artes marciais) na discussão a respeito do voto impresso e afirmou haver erros dos dois lados envolvidos na questão.

“Quando a gente exacerba as coisas, nunca é bom. O que acontece é que existe uma discussão mal conduzida no seio aqui, não da sociedade, mas no seio das principais instituições a respeito dessa proposta do avanço em relação às urnas eleitorais. E aí termina por haver, vamos colocar, esse clima de MMA, né? Fica um troca-troca nisso aí que não vale a pena”, disse o vice-líder.

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