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Mourão afirma que está muito cedo para campanha eleitoral de Lula

O STF anulou, na quinta-feira (15/4), as condenações do ex-presidente Lula, que agora poderá concorrer em 2022

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro Solenidade de Ação de Graças palacio planalto agenda presidente 1
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro Solenidade de Ação de Graças palacio planalto agenda presidente 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, nesta sexta-feira (16/4), que está muito cedo para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comece a fazer campanha eleitoral. Em decorrência da anulação de todas as condenações do petista, na quinta-feira (15/4), Lula se torna elegível para a corrida presidencial de 2022.

“Está muito cedo! Nós temos uma pandemia para enfrentar, problemas de orçamento, avançar com algumas reformas antes de terminar o governo. Campanha mesmo, só depois de junho do ano que vem”, opinou.

Mourão complementou dizendo que, por mais que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha decidido anular as condenações do petista, não se pode passar uma borracha nos crimes, que, segundo o general, não deixaram de existir.

“Esses crimes foram julgados em três instâncias, e o condenaram. Então, não dá pra apagar os crimes. Foram anulados os processos, mas os crimes não. Você não está passando uma borracha nos atos que aconteceram: você está passando a borracha no processo. Essa é a realidade”, argumentou.

Decisão do STF

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na quinta-feira (15/4), reconhecer a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar processos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Lava Jato.

Com isso, os ministros decidiram manter a anulação das condenações do petista, imposta pelo ministro Edson Fachin em caráter liminar. Isso deixa Lula apto a concorrer nas eleições de 2022, caso não sofra novas condenações até lá.

Sobre a decisão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na quinta-feira (15/4), que, caso Lula vença as eleições presidenciais de 2022, o país estará sob risco. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o atual mandatário da República indagou: “Qual será o futuro do Brasil?”.

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