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GSI nega que tenha agido em defesa de Flávio: “Assunto interno da Receita”

Advogados do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, acusado de chefiar um esquema de “rachadinha”, tentou colaboração do órgão

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 06/11/2018 Senador Flavio BolsonaroLocal: Brasilia
1 de 1 Brasília (DF), 06/11/2018 Senador Flavio BolsonaroLocal: Brasilia - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após a vir à tona o pedido de colaboração da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) confirmou contato dos advogados do filho do presidente Jair Bolsonaro, mas disse que “não realizou qualquer ação” por se tratar de um assunto interno da Receita Federal.

“À luz do que nos foi apresentado, o que poderia parecer um assunto de segurança institucional configurou-se como um tema, tratado no âmbito da Corregedoria da Receita Federal, de cunho interno daquele órgão e já judicializado. Diante disso, o GSI não realizou qualquer ação decorrente. Entendeu que, dentro das suas atribuições legais, não lhe competia qualquer providência a respeito do tema”, diz a nota.

O senador é acusado de chefiar um esquema de “rachadinha”, quando o parlamentar fica com parte do salário dos assessores, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

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A defesa do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro procurou o GSI para “levar as suspeitas de irregularidades das informações constantes dos Relatórios de Investigação Fiscal lavradas” no nome dele.

Em nota, a defesa de Flávio diz que recorreu ao GSI porque acredita que diferiam das características, “em conteúdo e forma”, dos relatórios elaborados em outros casos.

“Os relatórios anteriores do mesmo órgão não apontavam qualquer indício de atividade atípica por parte do senador”, dizem advogados do filho “01” do presidente, acrescentando que procurara diretamente o GSI, e não a Polícia Federal, por envolver “membro da família do presidente da República”.

O caso do pedido de colaboração foi revelado pela coluna de Guilherme Amado, na revista Época, nesta quinta-feira (23/10).

De acordo com a reportagem, advogados do senador, sob a alegação de que existiria uma organização criminosa na Receita Federal, procuraram o GSI. Se confirmada, poderia levar a anulação das investigações contra o filho do presidente. Contudo, meses após o pedido de colaboração, o GSI não teria confirmado as suspeitas.

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