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“Eu dou exemplo”, diz Bolsonaro sobre gastos no cartão corporativo

De acordo com levantamento do Metrópoles, a Presidência da República gastou R$ 15,2 milhões com cartão, até outubro de 2021

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Bolsonaro (PL) em auditório na cidade de Francisco Morato, um dos municípios atingidos pelas chuvas em São Paulo. Ele usa camisa social escura e olha sério para o lado - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro (PL) em auditório na cidade de Francisco Morato, um dos municípios atingidos pelas chuvas em São Paulo. Ele usa camisa social escura e olha sério para o lado - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a reclamar das críticas que vem sofrendo devido aos gastos com cartão corporativo. O mandatário afirmou que dá exemplo de economia, “não pedindo aposentadoria da Câmara” e “desligando aquecedor da piscina do Palácio da Alvorada”.

“Eu dou exemplo. Agora há pouco, a TV Globo falou que eu e meu filhos gastamos horrores no cartão corporativo. O meu gasto, como estou aqui hoje, tem despesa no cartão corporativo. Quando estive no Suriname, teve despesa. Eu viajo, diferente dos outros que não tinham como viajar, porque não tinham o que fazer”, disse Bolsonaro em entrevista coletiva em Porto Velho.

O chefe do Executivo federal elencou as economias que fez à frente da Presidência. “Fazemos o possível, dando exemplo. Críticas, que aconteçam, sem problemas, mas críticas com fundamento”, enfatizou o presidente.

“No meu cartão pessoal corporativo, o gasto é zero desde janeiro de 2019. Poderia gastar R$ 24 mil por mês, mas não gasto nada. Não pedi aposentadoria da Câmara para dar exemplo, e desliguei o aquecedor da piscina olímpica lá do Alvorada. Para mim, está sem problema nenhum, economizei mais de R$ 10 mil por mês”, justificou.

Segundo levantamento do Metrópoles, o valor gasto pela Presidência da República até outubro de 2021 foi de R$ 15,2 milhões. Do total, R$ 15,1 milhões estão sem informações públicas sobre onde foram gastos — o que equivale a 99,2% de todo o valor contabilizado.

Antes de assumir o mandato, Bolsonaro adotava discurso contrário ao excesso de uso dos cartões corporativos e chegou a acenar com o fim do mecanismo.

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