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Depois de ato, Bolsonaro faz 1ª viagem internacional durante pandemia

Presidente viaja a Quito, no Equador, para participar da cerimônia de posse do presidente eleito Guillermo Lasso, na segunda-feira (24/5)

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1 de 1 E2FkFqzXEA8OWzs - Foto: Reprodução/Twitter

Após participar de um passeio de moto e ato pró-governo neste domingo (23/5), no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) embarcou para Quito, capital do Equador, para participar da posse do novo presidente, Guillermo Lasso, na segunda-feira (24).

Bolsonaro esteve no Rio de Janeiro de manhã e de lá viajou para o país sul-americano. A comitiva presidencial deve chegar ao destino às 18h, no horário de Brasília. Um registro do embarque foi compartilhado por um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), no Twitter:

A cerimônia de posse de Lasso está agendada para as 10h, no horário local (duas horas a menos que o de Brasília). Em seguida, Bolsonaro participa de almoço em homenagem aos Chefes de Estado e de Governo. Ele volta ao Brasil no fim do dia, onde só terá agendas oficiais na terça-feira (25/5).

Essa é a primeira viagem internacional do chefe do Executivo desde o início da pandemia, em março de 2020. Poucos dias antes da decretação do estado de calamidade pública, o presidente tinha ido aos Estados Unidos, ocasião em que participou de jantar com o ex-presidente Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida.

Ao regressar ao Brasil, o então secretário de Comunicação Fabio Wajngarten foi diagnosticado com Covid-19. Ele foi uma das primeiras autoridades brasileiras a contrair o vírus.

Equador sob novo comando

O ex-banqueiro e candidato da direita venceu o adversário Andrés Arauz na disputa de segundo turno. De esquerda, Arauz era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa.

Bolsonaro prontamente cumprimentou Lasso pela vitória. A saudação antecipada contrasta com cumprimentos realizados tardiamente a chefes eleitos democraticamente, porém, com perfis mais progressistas.

“Cumprimento @LassoGuillermo por sua vitória nas eleições presidenciais no Equador. Estou certo de que estreitaremos ainda mais os laços que unem nossas nações e trabalharemos pela liberdade em nossa região“, escreveu Bolsonaro no Twitter logo após o resultado. “Felicidades ao povo equatoriano e sucesso ao presidente eleito!”.

No primeiro turno, em fevereiro, Arauz tinha ficado em primeiro lugar, com 32,7%, contra 19,74% de Lasso e 19,39% do advogado Yaku Pérez, candidato do movimento indígena Pachakutik. Pérez chegou a alegar fraude, pedindo uma recontagem da maior parte dos votos, o que foi negado pelo Conselho Eleitoral.

Apesar da vitória de virada, a coalizão de Lasso ganhou apenas 31 cadeiras no Congresso, enquanto a Aliança União pela Esperança, de Arauz, tem 49. A Esquerda Democrática, do ex-candidato presidencial Xavier Hervas, elegeu 18 deputados.

Crise econômica

Guillermo Lasso substituirá Lenín Moreno, que deixa o cargo sob críticas pela gestão da pandemia do coronavírus e os efeitos que a crise provocou na economia do país. Conservador, ele representa a direita tradicional do Equador e conta com o apoio de empresários.

O país está mergulhado em uma grave crise econômica — em 2020, o PIB despencou 8,9% — e sanitária — os casos de infecção por Covid-19 atingiram 417 mil, e os óbitos, 20.107.

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