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Caminhoneiros: Senado não votará redução do PIS/Confins nesta sexta

Expectativa de uma sessão extraordinária para votar proposta saiu de pauta. Crise se acentua e chega a nível crítico

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
plenário durante a votação
1 de 1 plenário durante a votação - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Senado Federal não deve mais votar nesta sexta-feira (25/5) o projeto que elimina a alíquota do PIS/Confins sobre o diesel, aprovada na quarta (23) pela Câmara dos Deputados. Havia uma expectativa de uma sessão extraordinária no Senado para votar o texto. A manifestação já dura cinco dias.

No texto final, o relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), incluiu a redução da alíquota do Pis/Cofins sobre o diesel até dezembro deste ano – a medida não havia sido anteriormente acordada com o governo federal. A proposta já está na Casa e, se aprovada, terá 90 dias a partir de quando poderá ser cobrado 20% das folhas de pagamento.

“A situação é de urgência e emergência. Solução tem que vir hoje, não pode demorar mais”, afirmou em entrevista no Senado o vice-presidente da Casa, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) também pediu a demissão do presidente da Petrobras Pedro Parente. Cássio aproveitou para criticar a falta de interlocução do governo com o movimento grevista. “Foi anunciado um acordo e parte dos caminhoneiros se dizem fora da negociação”, provocou.

Em conversa com jornalistas, na manhã desta quinta (25), o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, irritou-se ao saber da viagem do presidente do Senado Eunício Oliveira para o Ceará. “Se ele foi pra lá, é porque quer ver o circo pegar fogo”. E emendou: “Em uma escala de 0% a 100%, a chance de interromper a mobilização hoje é de 5%”. A entidade representa em torno de 700 mil motoristas, mais da metade do total do país.

Nesta sexta estradas continuam bloqueadas, postos de combustíveis ainda com filas, outros fechados por falta de combustível, justamente um dia após o governo anunciar um acordo com os caminhoneiros para suspender a paralisação por 15 dias até que o Palácio do Planalto encontre uma solução para o impasse.

“A responsabilidade é do governo, mas o Congresso não se furtará a cumprir sua parte em aprovar medidas legislativas que compõem o acordo”, disse Cássio. “O acordo foi anunciado ontem. Nossa e a expectativa era que hoje a situação estivesse normalidade, mas o país está paralisado”.

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