“Câmara de gás”: CCJ adia análise de convocação de ministro da Justiça
O adiamento decorre de licença médica do autor do pedido, que está afastado após ser diagnosticado com Covid
atualizado
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A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados retirou de pauta, nesta terça-feira (31/5), o requerimento pedindo a convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. A ida do titular da pasta era desejada por parte dos parlamentares para prestar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus dos Santos, vítima de abordagem violenta de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe.
Os policiais transformaram a parte de trás de uma viatura em uma espécie de “câmara de gás”, e deixaram Genivaldo trancado por dois minutos após jogarem uma bomba de gás.
A convocação atenderia a requerimento do deputado Delegado Waldir (União-GO). O adiamento decorre de licença médica do parlamentar do mandato, uma vez que ele contraiu Covid-19.
O autor do pedido também afirma que o comparecimento de Torres servirá para esclarecer a operação policial na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 25 pessoas. Em paralelo, o congressista queria uma audiência pública para debater os episódios.
Segundo o deputado, a ida de Torres e a audiência pública são necessárias para discutir a atividade policial no país.
“Todos os casos narrados ilustram bem a situação das corporações policiais no Brasil, que, além de expostas aos mais diversos riscos inerentes à profissão, precisam lidar diariamente com o desrespeito e a falta de estrutura e de valorização, expondo a população a enormes riscos”, argumenta no requerimento.
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