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Mourão: erros no caso da “câmara de gás” da PRF devem ser punidos

Genivaldo de Jesus, de 38 anos, foi parado por agentes da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe, na quarta-feira (25/5), e acabou morto

atualizado

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles

Na primeira manifestação sobre o tema, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) disse, na manhã desta terça-feira (31/5), que “se erros foram cometidos, que sejam apurados e punidos”, durante a abordagem que resultou a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, por asfixia, depois de uma abordagem de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe.

Questionado sobre a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL), de segunda-feira, na qual o mandatário disse “lamentar” o caso e “esperar que a justiça seja feita”, Mourão disse que corrobora com a visão do chefe do Executivo.

“O presidente deixou clara ali a nossa visão, se erros foram cometidos, que sejam apurados e punidos na forma da lei. É assim que funciona”, falou Mourão a jornalistas.

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O caso

Genivaldo foi abordado, em 25 de maio, por agentes da PRF em Umbaúba, no litoral sul de Sergipe. Ele acabou preso por dois policiais rodoviários federais dentro de uma espécie de “câmara de gás” montada no porta-malas da viatura da PRF.

Em nota, a PRF afirmou que o homem teria “resistido ativamente” à abordagem. Os agentes, então, teriam utilizado “técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo” para conter a agressividade da vítima, que passou mal no caminho para a delegacia, segundo a corporação.

Após a repercussão negativa, a PRF mudou o tom e disse que o caso gera “indignação“.

Veja as imagens do momento:

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