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Bolsonaro: “Guedes deve ir pra praia, se reforma for de japonês”

Uma semana após fazer piada com um turista asiático, presidente volta a brincar com o país nipônico: “Lá no Japão, tudo é miniatura”

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
08/05/2019 Cerimônia de comemoração do Dia da Vitória e de I
1 de 1 08/05/2019 Cerimônia de comemoração do Dia da Vitória e de I - Foto: Marcos Corrêa/PR

Uma semana depois de ter feito piada com um japonês que encontrou no aeroporto de Manaus (AM), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a mencionar aspectos nipônicos, que, segundo ele, se caracterizam por pequenas dimensões. No Amazonas, o presidente brincou com a anatomia de um turista asiático ao perguntar se era “tudo pequenininho aí”. Desta vez, em Petrolina (PE), ele afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deveria ir embora para a praia, caso o Congresso aprove uma “reforma de japonês”.

Bolsonaro fez a declaração ao comentar uma fala do ministro Guedes, que ameaçou deixar o governo caso a reforma da Previdência não seja aprovada da forma como foi enviada à Câmara. “Pego um avião e vou morar lá fora. Já tenho idade para me aposentar”, disse o titular da Economia, nesta sexta-feira (24/05/2019).

“Paulo Guedes está no direito dele. Ninguém é obrigado a ficar como ministro meu”, reagiu o presidente, após participar da reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no Recife. E voltou a dizer que, sem a reforma previdenciária, “será o caos na economia”.

Depois, já em Petrolina, a 713 km da capital pernambucana, Bolsonaro preferiu usar de humor para voltar a falar do assunto. “Se for uma reforma de japonês, ele [Guedes] vai embora. Lá [no Japão], tudo é miniatura”, observou. “Se não tiver reforma, ele [Paulo Guedes] tem que ir para a praia. Não precisa mais de ministro da Economia. Vai fazer o que em Brasília?”, questionou o presidente.

Apelo e desafio
Em sua primeira viagem oficial ao Nordeste, Bolsonaro fez um apelo a governadores e prefeitos para que trabalhem pela aprovação da reforma da Previdência, alegando que a proposta é fundamental para reduzir desigualdades no país.

“Temos um desafio pela frente que não é só meu. É também dos senhores governadores e prefeitos, independentemente de questão partidária”, reafirmou.

“É a reforma da Previdência, sem a qual não podemos sonhar em botar em prática algo que estamos sonhando neste momento”, ressaltou o chefe do Executivo federal. “Tenho certeza de que todos os governadores torcem pela aprovação da reforma.”

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