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Bolsonaro cancela ida ao Congresso para Bicentenário da Independência

Congresso Nacional terá sessão solene para comemorar os 200 anos de independência do país, com a presença de ex-presidentes

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Rodrigo Pacheco e Jair Bolsonaro durante abertura da sessão solene destinada a inaugurar a 4a Sessão Legislativa Ordinária da 56a Legislatura - Metrópoles
1 de 1 Rodrigo Pacheco e Jair Bolsonaro durante abertura da sessão solene destinada a inaugurar a 4a Sessão Legislativa Ordinária da 56a Legislatura - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou a participação na sessão solene do Congresso Nacional, nesta quinta-feira (8/9), destinada a comemorar o Bicentenário da Independência. A informação foi confirmada pelo Senado Federal.

O evento constava na agenda oficial do presidente, que não informou o motivo do cancelamento.

A ausência de Bolsonaro ocorre um dia após os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidirem não participar do desfile do 7 de Setembro, quando apoiadores foram convocados pelo chefe do Executivo.

Nesta quinta, a presença de Bolsonaro era esperada por Pacheco e Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, que vão presidir a sessão.

A cerimônia conta com a participação dos ex-presidentes Michel Temer e José Sarney. Além do procurador-geral da República, Augusto Aras, e dos ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

Convidados, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) também não vão.

O plenário também recebe o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, e as comitivas de Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique – todos os países são ex-colônias portuguesas e só tiveram a independência reconhecida um século e meio depois, na década de 1970.

 

Confira a programação: 

  • 8h – chegada dos militares que participarão da formação externa da cerimônia;
  • 8h45 – chegada dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL);
  • 8h55 – chegada dos chefes de Estado estrangeiros e os ex-presidentes do Brasil;
  • 9h – Café-da-manhã de boas-vindas e abertura da exposição 200 Anos de Cidadania: O Povo e o Parlamento;
  • 10h – Sessão solene no plenário da Câmara, em homenagem ao Bicentenário da Independência
  • 12h – Encerramento da sessão solene.

Atos de Sete de Setembro

A cerimonia do Legislativo será realizada um dia após os atos políticos pró-governo, que pautaram o feriado de 7 de Setembro. Na ocasião, apoiadores do presidente Bolsonaro lotaram as Esplanada dos Ministérios e trechos de Copacabana (RJ) para acompanhar os desfiles militares e os discursos do mandatário do país.

Em Brasília, pela manhã, Bolsonaro afirmou que a “vontade do povo” se fará presente no primeiro turno das eleições, marcado para o próximo dia 2 de outubro. Após participar de desfile cívico-militar em comemoração ao Bicentenário da Independência, o chefe do Executivo federal marcou presença em ato político em frente ao Congresso Nacional.

No seu discurso, que durou aproximadamente 15 minutos, o presidente voltou a falar de suposta “luta do bem contra o mal”. Aconselhado pela campanha, o mandatário da República não teceu críticas às urnas eletrônicas nem ao STF, embora tenha citado a Corte.

“Muito feliz em ter ajudado chegar até vocês a verdade. Também ter mostrado para vocês que o conhecimento liberta. Hoje todos sabem quem é o Poder Executivo; todos sabem o que é a Câmara dos Deputados; todos sabem o que é o Senado Federal. E também todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal”, assinalou.

Já em solo carioca, o chefe do Executivo federal subiu o tom e mirou o ex-presidente Lula (PT), com quem rivaliza a disputa pelo Palácio do Planalto nas eleições deste ano. Sem citar o petista nominalmente, o presidente o chamou de “quadrilheiro” e afirmou que “esse tipo de gente tem que ser extirpado da vida pública”.

“Não é apenas voltar à cena do crime. Esse tipo de gente tem que ser chutado da vida pública”, disse, referindo-se à declaração feita durante a manhã, em Brasília, sobre opositores.

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