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Bolsonaro ataca decisão do STF sobre cultos e chama Doria de “patife”

O presidente afirmou que o governador de São Paulo impõe medidas restritivas para, depois, o “apontar como responsável”

atualizado

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Fotos Hugo Barreto/Metrópoles
Coletiva à imprensa sobre o programa águas Brasileiras com o presidente Jair Bolsonaro, no palácio do planalto.
1 de 1 Coletiva à imprensa sobre o programa águas Brasileiras com o presidente Jair Bolsonaro, no palácio do planalto. - Foto: Fotos Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a criticar, neste sábado (10/4), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu autonomia para os estados, municípios e o Distrito Federal decretarem o fechamento de igrejas em meio à pandemia. Segundo o mandatário do país, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que proibiu cultos coletivos, é um “patife”.

“Lamento os superpoderes que o STF deu aos estados e aos governadores para fechar, inclusive, igrejas de cultos religiosos. É um absurdo dos absurdos. Está valendo o decreto do governador”, disse o chefe do Executivo em live no Facebook, durante visita a São Sebastião, no Distrito Federal.

De acordo com o titular do Palácio do Planalto, é difícil viver em um país em que há lockdown. E afirmou que o Exército brasileiro “nunca irá para a rua forçar o povo a ficar em casa”.

Ainda sobre os decretos de Doria, que determinam medidas restritivas, Bolsonaro falou: “Parece que essa patife de São Paulo quer quebrar o estado, quebrar o Brasil, para depois me apontar como responsável”.

“O pessoal que me acusa de ditador nunca viu uma palavra minha e um só gesto que eu fugisse da Constituição. Muitos que me acusam fogem. Não dá para admitir no Brasil essa política de lockdown, de ‘fecha tudo'”, pontuou.

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