Anvisa cobra do governo de SP informações sobre fiscalização da Prevent Senior
Reação ocorre após acusações da advogada Bruna Morato, representante de médicos que denunciaram empresa por fraudes durante a pandemia
atualizado
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Após acusações da advogada Bruna Morato, representante de médicos que denunciaram a Prevent Senior por supostas fraudes durante a pandemia de Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cobrou do governo de São Paulo informações sobre fiscalização da rede.
Nesta quarta-feira (29/9), a agência reguladora solicitou à Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e ao Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do estado de São Paulo informações sobre a regularidade sanitária de unidades da rede Prevent Senior.
“Nos documentos remetidos, a Agência solicita que lhe sejam encaminhadas, no prazo de 48 horas, informações sobre as medidas adotadas”, informa a Anvisa, em nota.
Em depoimento à CPI da Covid no Senado na terça-feira (28/9), Bruna Morato afirmou que a operadora tinha um pacto para que fossem prescritos medicamentos sem eficácia científica comprovada aos doentes de Covid-19.
Além disso, os médicos da Prevent Senior seriam obrigados a adotarem um discurso contrário ao isolamento social e ao lockdown, medidas que evitam a propagação do novo coronavírus.
Versão oficial
O governo de São Paulo ainda não havia se manifestado até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço continua aberto a esclarecimentos.
A Prevent Senior negou, em nota, todas as acusações de fraudes e irregularidades denunciadas pelo grupo de médicos. A empresa afirmou que repudia o que chamou de “acusações mentirosas levadas anonimamente à CPI da Covid e à imprensa”.