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Quarta cirurgia de Bolsonaro corrigirá hérnia abdominal. Entenda

Complicação surgiu porque o presidente precisou passar por vários procedimentos na mesma região. Recuperação deve ser de 10 dias

atualizado

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O presidente Jair Bolsonaro em seu primeiro desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro em seu primeiro desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), vai passar pela quarta cirurgia neste domingo (08/09/2019), um ano e dois dias depois de levar uma facada durante o período eleitoral. Ele vai corrigir uma hérnia chamada de incisional, quando há saliência no tecido abdominal. A região já foi operada outras três vezes desde o ataque.

O procedimento, que será realizado pelo cirurgião Luiz Macedo, de 67 anos, está marcado para as 7h e deve demorar cerca de duas horas. De acordo com a equipe médica que cuida do presidente, a cirurgia é mais simples do que as anteriores e comum em pacientes que já se submeteram a outras intervenções no abdômen.

A hérnia incisional ocorre geralmente após um procedimento cirúrgico, na cicatriz onde foi realizado o corte. Por isso, a parede muscular do abdômen fica enfraquecida, resultando em uma “cavidade” interna, próximo ao tecido, que pode ser ocupada por algum dos órgãos da região.

O período de recuperação pós-cirúrgica é de 10 dias. Bolsonaro ficará internado ao menos cinco dias e, nos cinco restantes, estará em recuperação. Se tudo ocorrer bem, o presidente deve ser liberado e voltar a Brasília com ordem de repouso. Até que ele possa despachar, o vice-presidente Hamilton Mourão ocupará o cargo, a partir deste domingo até quinta-feira (12/08/2019).

Bolsonaro chegou à capital paulista na noite de sábado (07/09/2019), após participar do desfile do Dia da Independência. Na sexta (06/09/2019), ele passou o dia em dieta líquida por orientação médica, a fim de se preparar para o procedimento.

Aos jornalistas que o esperavam no Palácio do Alvorada, ele disse que estava confiante. “Há dois dias eu estou observando fielmente [as recomendações] que os médicos passaram para mim. Se Deus quiser, correrá tudo bem”, disse.

Acompanham o presidente em São Paulo a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e os filhos Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP), e Carlos Bolsonaro, vereador (PSC-RJ).

Um ano do ataque

Em 6 de setembro de 2018, durante campanha eleitoral, Jair Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira em um comício em Juiz de Fora (MG). O autor do crime está preso. Desde então, o presidente passou por três cirurgias – todas na área abdominal.

O primeiro procedimento foi realizado logo após o ataque, em um hospital na cidade mineira. Durante a intervenção, comandada por sete especialistas, Bolsonaro precisou receber transfusões de sangue e foi colocada nele uma bolsa de colostomia.

O segunda ocorreu em São Paulo, logo após ele ter sido transferido de Juiz de Fora. A equipe médica precisou reabrir o local do corte e desobstruir o intestino delgado. Em janeiro de 2019, já como presidente, ele voltou à capital paulista para retirar a bolsa de colostomia.

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