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Paraisópolis: 4 jovens morreram por asfixia e trauma na coluna

Porém, segundo a Polícia Civil, que registrou a ocorrência com base em informações da Polícia Militar, as vítimas teriam morrido pisoteadas

atualizado

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Yago sales/Especial para o Metrópoles
Paraisópolis-vítima-1
1 de 1 Paraisópolis-vítima-1 - Foto: Yago sales/Especial para o Metrópoles

Asfixia e trauma na medula. Estas teriam sido as causas das mortes de quatro dos nove jovens após ação da Polícia Militar durante um baile funk no bairro de Paraisópolis, em São Paulo, na madrugada deste domingo (1º/12/2019). As informações são do portal Uol, que teve acesso aos atestados de óbitos das vítimas, sob a condição de não publicá-los na íntegra.

Segundo a Polícia Civil, que registrou a ocorrência com base em informações da Polícia Militar, as vítimas morreram pisoteadas ao fim do Baile da DZ7, realizado nas ruas de uma das maiores favelas da cidade de São Paulo.

A análise dos quatro atestados de óbito indicam estas “causa mortis”:

  • Gabriel Rogerio de Moraes – asfixia mecânica por enforcação indireta;
  • Luara Victoria Oliveira – asfixia mecânica por sufocação indireta;
  • Mateus dos Santos Costa – trauma raquimedular por agente contundente;
  • Bruno Gabriel dos Santos (foto em destaque) – a determinar (aguarda resultado de exames).

Denúncia
Os advogados Dimitri Sales, presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) e Arnóbio Rocha, coordenador da Comissão de Direitos Humanos da ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, receberam denúncia de que os corpos das vítimas de Paraisópolis não estava sendo fotografados pelo Instituto Médico Legal (IML) durante a necropsia (exame realizado em um corpo para detectar o que causou a morte de alguém).

A fotografia dos corpos é essencial para que se possam fazer cruzamentos de dados e apurar divergências ou verificar omissões existentes entre os laudos e conclusões da perícia de local, por exemplo.

Eles receberam a denúncia na noite de ontem e na madrugada desta segunda tentaram falar com o médico responsável pelo plantão do IML Central de São Paulo, onde estavam os corpos de quatro das nove vítimas, que negou-se a atendê-los.

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