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PF: segundo inquérito conclui que Adélio agiu sozinho em facada a Bolsonaro

As investigações não comprovaram a intervenção de partidos políticos ou grupos terroristas no atentado contra o presidente

atualizado

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1 de 1 Adelio1 - Foto: Reprodução

O segundo inquérito da Polícia Federal (PF) mostra que Adélio Bispo atuou sozinho e sem mandantes ao atentar contra a vida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em setembro de 2018, com uma facada.

Segundo a instituição, o criminoso confesso agiu por iniciativa própria, sendo o único responsável pelo planejamento e execução do crime, sem o apoio de terceiros.

Bolsonaro levou uma facada em Juiz de Fora (MG), enquanto fazia campanha eleitoral. Como consequência, o presidente precisou passar por cirurgias de reconstrução do intestino.

“O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida”, disse o delegado responsável pelo inquérito.

As investigações não conseguiram comprovar a intervenção de partidos políticos ou grupos terroristas no crime. O inquérito analisou o computador, celular e documentos de Adélio Bispo. No total, foram estudados 2 terabytes de  imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de dados de mídia.

Segundo inquérito da PF contra Adélio Bispo

A Polícia escreveu 23 laudos periciais sobre o crime, juntamente à entrevista de 120 pessoas em campo e 89 testemunhas.

Mais de 40 mil e-mails pessoais de Adélio também foram analisados pelos investigadores. Nenhum dos materiais estudados apontaram informações novas ao processo ou comprovaram a participação de terceiros no atentado.

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