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Padre suspeito de lavagem de dinheiro gerenciava mais de R$ 20 mi por mês

Ministério Público apura possível lavagem de dinheiro nas contas da entidade, responsável pela Basílica de Trindade, em Goiás

atualizado

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O padre Robson de Oliveira Pereira, de 46 anos, um dos mais populares do estado de Goiás, arrecada cerca de R$ 20 milhões por mês, segundo o Ministério Público do estado (MPGO). As informações são do portal G1.

Pereira comandava a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) desde 2004, mas, na última sexta-feira (21/8), pediu afastamento das funções após o Ministério Público deflagrar a Operação Vendilhões, que apura suspeita de desvio de R$ 120 milhões de doações de fiéis.

Padre Robson começou a ter o nome envolvido em escândalos ainda em 2017, quando surgiu uma denúncia de extorsão. Naquele ano, um hacker pediu R$ 2 milhões para não revelar um suposto caso amoroso do religioso.

A polícia apurou, no entanto, que as mensagens usadas na tentativa de extorsão eram falsas.

O que diz o MP

As investigações do Ministério Público de Goiás mostram que as doações recebidas pela Afipe giram em torno de R$ 20 milhões por mês e chegam de vários estados do país.

O MP apura se o montante ou parte dele tem sido usado de forma irregular, como benefício de determinadas pessoas ligadas à associação, por exemplo.

No site, a Afipe descreve que as doações recebidas “são voltadas para a evangelização por meio da TV e para obras sociais”.

A defesa de padre Robson afirmou que a associação sempre fez investimentos para aumentar a renda da instituição.

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