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OAB ataca Moro e diz que ministro “banca” chefe da quadrilha de hackers

Felipe Santa Cruz acusa o chefe da Justiça de “aniquilar a independência da Polícia Federal” por conhecer o conteúdo de mensagens vazadas

atualizado

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Felipe santa cruz novo presidente oab nacional
1 de 1 Felipe santa cruz novo presidente oab nacional - Foto: YouTube/Reprodução

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional, Felipe Santa Cruz, atacou o ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta sexta-feira (26/07/2019), ao dizer que o ex-juiz “banca” o chefe da quadrilha de hackers e “aniquila a independência” da Polícia Federal (PF) por conhecer o conteúdo das mensagens de autoridades, apesar de não serem investigadas pela polícia.

“Ele usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe de quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”, opinou o advogado à colunista Mônica Bergamo.

Nesta quinta-feira (25/07/2019), ao ter conhecimento da invasão dos aparelhos telefônicos de ministros, desembargadores, procuradores e parlamentares, Moro teria ligado para os colegas para comunicá-los dos crimes.

Ainda, ele teria dito que as mensagens seriam destruídas por não terem valor jurídico. Segundo a Folha de S.Paulo, o falou com o chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PSL), e com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Segundo Santa Cruz, Moro não poderia ter agido de tal forma, pois as informações do inquérito são sigilosas e apenas o Judiciário pode decidir o que fazer com as provas coletadas.

A OAB foi uma das entidades a recomendar o afastamento do juiz com o vazamento de mensagens entre Moro e procuradores da Lava Jato. “Muitos disseram que a OAB foi açodada quando sugeriu o afastamento do ministro, exata e exclusivamente para a preservação das investigações”, comentou o advogado.

Em entrevista coletiva nessa quarta-feira (24/07/2019), a PF informou que a investigação inicial detectou “ao menos 1 mil” celulares que teriam sido clonados pelo grupo. Os acusados seguem presos em Brasília e cumprem prisão temporária. 

 

 

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