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Bolsonaro hackeado: “Material não é do meu cliente”, diz defesa de DJ

Ariovaldo Moreira, que defende o casal Gustavo Elias Santos e Suelen de Oliveira, chegou à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Ariovaldo Moreira
1 de 1 Ariovaldo Moreira - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Ariovaldo Moreira, advogado do casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen de Oliveira, presos suspeitos de hackearam celulares do presidente Jair Bolsonaro (PSL), do ministro Sergio Moro e de diversas autoridades, esteve na sede da Polícia Federal, em Brasília, e voltou a negar envolvimento dos clientes na obstrução de mensagens de forma ilegal.

O advogado disse não estar surpreso, no entanto, com o surgimento de novas vítimas divulgadas nessa quinta-feira (25/07/2019), como Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

“Não estou surpreso. Essa informação que foi divulgada ontem [quinta-feira], não sei de onde foi extraída, mas o que posso afirmar é que meu cliente nada deve. Tenho certeza que essa informação não saiu do material apreendido do meu cliente”, destacou.

Moreira chegou na manhã desta sexta-feira (26/07/2019), por volta de 8h, à PF para conversar com os clientes. O advogado ainda ressaltou que os mais de R$ 635 mil encontrados na conta do casal foi resultado de operações com criptomoeda.

“Ele [Gustavo] operava com criptomoeda. Não é um dinheiro que ele tem, é um montante que circulou em um determinado período”, disse.

Além de Gustavo e Priscila, Walter e Danilo foram presos, na última terça-feira (23/05/2019), no âmbito da Operação Spoofing. Os suspeitos de invadir aparelhos telefônicos foram encontrados em São Paulo, na capital e em Araraquara.

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