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“O candidato sou eu”, afirma Covas sobre ausência de Doria em campanha

Candidato à reeleição em São Paulo comete ato falho ao falar sobre apoio de governador e ataca adversário Celso Russomanno (Republicanos)

atualizado

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Rafaela Felicciano/ Metrópoles
Bruno Covas no parque do Ibirapuera
1 de 1 Bruno Covas no parque do Ibirapuera - Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), negou que esteja escondendo o governador João Doria (PSDB) de sua campanha. A ausência do tucano, que tem um elevado índice rejeição na capital paulista, tem sido questionada por adversários de Covas na corrida eleitoral.

Em um ato falho, o candidato tucano afirmou não ter nenhum problema em “esconder” o apoio de Doria à sua candidatura. “Não tenho nenhum problema em esconder o apoio do governador João Doria, mas o candidato sou eu. As pessoas precisam analisar o meu currículo, minha vida, o que eu fiz…”, disse Covas, em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo e Uol.

“Eu não escondo nenhum apoio que eu tenho”, acrescentou, em outro momento, o candidato à reeleição, ao ser questionado se a rejeição de Doria causa preocupação.

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Covas argumentou que “estranho” seria o governador João Doria deixar a administração do estado para se dedicar à campanha da Prefeitura de São Paulo, aproveitando para cutucar o adversário Celso Russomanno (Republicanos).

“Estranho seria secretários estaduais deixarem os seus afazeres para passar o dia no comitê do candidato do Bruno Covas, como a gente vê ministro vindo de Brasília para fazer campanha para outros candidatos aqui na cidade de São Paulo”, afirmou.

Em 19 de outubro, Russomanno se encontrou com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o Secretário Especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten, em dia de expediente em Brasília. O candidato do Republicanos tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Saúde

Na entrevista, Covas também reagiu a insinuações sobre o seu estado de saúde feitas por Russomanno. Na semana passada, o adversário colocou em dúvida a recuperação do prefeito.

“Lamento as declarações do meu concorrente, porque acho que elas não são prejudiciais a mim. Eu estou em campanha e preparado para qualquer tipo de agressão. Acho que são uma agressão para todos aqueles que se encontram em tratamento oncológico na cidade de São Paulo, para todos os seus familiares”, afirmou Covas.

O tucano também voltou a defender o seu vice na chapa, Ricardo Nunes (MDB), sobre as suspeitas em relação à atuação do vereador na administração de creches, reveladas pela Folha de S.Paulo e Estado de S. Paulo. “Não há nada que desabone Ricardo Nunes”, afirmou Covas, acrescentando que não há qualquer denúncia ou fato que aponte para troca de favores na prefeitura.

Em relação à acusação contra Nunes de violência , feita em 2011, pela esposa do vereador, Regina Carnovale, o candidato tucano repetiu que os dois já esclareceram que não houve qualquer tipo de agressão física no episódio. “São denúncias de 2011 que não geraram nenhum tipo de de ação contra um ou contra o outro”, disse.

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