metropoles.com

Nunes Marques poderá ser o responsável por pautar rachadinha no STF

Ele foi o primeiro ministro a ser indicado por Jair Bolsonaro ao STF. Mudança vem após saída de Gilmar Mendes da presidência da 2ª Turma

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
Ministro Nunes Marques durante sessão solene de posse no STF.
1 de 1 Ministro Nunes Marques durante sessão solene de posse no STF. - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Com a saída de Gilmar Mendes da presidência da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques poderá ser o responsável pelo caso das rachadinhas de Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) . O grupo é famoso por atuar no julgamento dos processos relacionados à Lava Jato.

Pela regra do STF, ocupa a presidência o ministro mais antigo. Entretanto, a legislação proíbe que a recondução aconteça “até que todos os seus integrantes hajam exercido a presidência, observada a ordem decrescente de antiguidade.”

Nunes Marques foi o primeiro ministro a ser indicado por Jair Bolsonaro ao Supremo.

A mudança depende de outras alterações que podem acontecer entre os integrantes da Segunda Turma. Em abril, após a aposentadoria do ministro Marco Aurélio de Melo, Edson Fachin pediu para ser transferido para a Primeira Turma.

O pedido veio em meio às discussões sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no caso do triplex de Guarujá, que envolvia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ministros ouvidos pelo GLOBO, no entanto, é possível que Fachin não consiga efetuar a troca, uma vez que, caso algum integrante mais velho peça para migrar, ele perderia a vez.

0

Caso Nunes assuma o cargo, caberá a ele colocar em pauta a análise do recurso do Ministério Público do Rio que discute o foro privilegiado do senador Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A discussão é se a investigação poderia ter tramitado petante um juiz de primeira instância ou se deveria ter passado por análise do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

A defesa de Flávio afirma que o senador era deputado, na época em acontece o caso e, assim, a investigação deveria ter ficado com o TJ. O Ministério Público do Rio, no entanto, defende que a decisão do STF de restringir o foro privilegiado apenas aos fatos que aconteceram durante seu mandato como senador determina que o caso seja julgado em primeira instância.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?

Notificações