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Mesmo internado, Bruno Covas cumpriu agenda política do hospital

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), faleceu na manhã deste domingo (16/5), aos 41 anos, após travar batalha contra câncer

atualizado

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Bruno Covas e João Doria
1 de 1 Bruno Covas e João Doria - Foto: Reprodução

São Paulo – Internado desde 2 de maio, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que morreu de câncer neste domingo (16/5), aos 41 anos, seguiu agenda política dentro do hospital. Ele decidiu de licenciar das funções administrativas por 30 dias para tratar a doença com metástase, que se espalhou pelo fígado e pelos ossos.

Ativo nas redes sociais, Covas recebeu visitas de aliados políticos no Sírio-Libanês, no centro da capital. Entre fotos de boletins médicos e mensagens de esperança, o prefeito, sempre de pijama e máscara, também compartilhou reuniões informais fora da sede da prefeitura.

Diante de seu afastamento, o vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), assumiu a administração da maior cidade do país. O mandato da chapa é válido até 31 de dezembro de 2024.

Entre 6 de 14 de maio, políticos como o governador João Doria (PSDB), o presidente da Câmara de Vereadores, Milton Leite (DEM), e o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) estiveram com Covas em seus últimos momentos de vida.

Doria visitou Covas na última segunda-feira (10/5), em encontro marcado por conversas referentes à saúde pública de São Paulo. “Em breve, mais boas notícias para nossa cidade. Parceria entre o estado e a prefeitura é o que a população quer e precisa. Vamos em frente”, declarou.

Na última postagem, feita na sexta-feira (14/5), dia em que o quadro clínico piorou e foi considerado irreversível pelos médicos, Bruno Covas recebeu a visita do novo colega de partido, Rodrigo Garcia, recém-filiado aos tucanos.

“A partir de amanhã ele passa a integrar o ninho tucano. Rodrigo é companheiro de longa data, apoiou todos os governos tucanos em São Paulo e foi parceiro na nossa vitória na cidade de São Paulo ano passado”, afirmou.

O corpo de Bruno Covas será levado do hospital Sírio-Libanês ao Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, onde receberá homenagem de amigos e familiares, às 13h. Depois, seguirá em cortejo, de carro, por algumas das principais ruas e avenidas do centro de São Paulo (veja o roteiro aqui). Ele será enterrado em Santos (SP), terra natal, onde seu avô Mário Covas também está sepultado.

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