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Manifestantes pró-impeachment fazem carreata na Esplanada em Brasília

Mobilização Fora Bolsonaro e Mourão reuniu cerca de 500 pessoas no ponto mais alto no Distrito Federal, diz polícia

atualizado

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Cerca de 500 pessoas se reuniram, neste domingo (21/2), para para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A mobilização Fora Bolsonaro e Mourão foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e aconteceu na Esplanada dos Ministérios. Além do impeachment do governo, a atividade tem como pautas mínimas a vacinação imediata de toda a população contra a Covid-19 e a volta do Auxílio Emergencial.

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No Distrito Federal, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizaram mini-carreatas nas regiões administrativas (RAs). Uma das militantes, Clara Adjuto Uhoa, afirmou em entrevista ao Metrópoles que foi para lutar “contra a milícia no poder e seus representantes”.

O grupo se reuniu em frente ao Palácio do Buriti e os veículos seguiram ao Congresso Nacional. O percurso durou uma hora e os manifestantes não buzinaram a pedido da polícia.

A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman (PT-PR), também fez presença no protesto no DF e publicou em sua conta no Twitter sobre o evento. “Muitos carros, bicicletas, todos por #ForaBolsonaro, por vacina, renda emergencial. O povo precisa de emprego, comida e combustível baratos, precisa de um governo brasileiro, com compromisso com o desenvolvimento e a dignidade humana”, afirmou.

O presidente da CUT, Sergio Nobre, informou em nota oficial que entende que sem auxílio emergencial, o país viverá um caos social. O benefício foi descontinuado em dezembro e ajudou famílias de baixa renda a se estabilizarem na crise fiscal provocada pela pandemia da Covid-19 em 2020.
Estima-se que sem o auxílio, 63 milhões de pessoas ficarão na faixa da pobreza no país. O governo estuda retomar o benefício para menos pessoas neste ano e pelo valor de R$ 250, distribuído em até quatro parcelas. No ano passado, o benefício chegou a ser de até R$ 1.200 para mães solteiras, o que acarretou em um rombo de R$ 300 bilhões para os cofres públicos.

As manifestações foram marcadas para todas as regiões do país. Em São Paulo e Brasília foram registradas as maiores. Ao final do dia, a CUT apresentará os resultados do protesto.

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