Toffoli nega pedido de suspeição de Moraes feito por Sara Winter
A bolsonarista alegou que o ministro age para “persegui-la”. O presidente do STF, no entanto, não acolheu a justificativa
atualizado
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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (8/7) o pedido feito pela ativista bolsonarista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, para que o ministro Alexandre de Moraes fosse considerado suspeito de julgar processo que investiga atos antidemocráticos.
Segundo Toffoli, a suspeição foi provocada pela própria extremista, que “logo após sofrer medidas processuais de busca e apreensão, propalou críticas e ameaças à Sua Excelência [Alexandre de Moraes] por vídeo postado em redes sociais”.
O presidente da Corte disse, ainda, que a lei impede a alegação de suspeição por quem a provoca. “Somente a inimizade capital autoriza o afastamento do juiz da causa por suspeição”, citou.

Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF Igo Estrela/Metrópoles

Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão Igo Estrela/Metrópoles

Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo Facebook/Reprodução

Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini Facebook/Reprodução

Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso Reprodução/YouTube

Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news Igo Estrela/Metrópoles

A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news Reprodução

Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil Facebook/Reprodução
No pedido, a defesa de Sara Winter alegou que Moraes age como “juiz e vítima” no procedimento e estaria usando o cargo de ministro para “perseguir implacavelmente” a investigada.
Winter também disse que Moraes é “inimigo declarado” e citou a representação criminal feita pelo ministro contra ela junto à Procuradora-Geral da República (PGR).