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STF reforça segurança de ministros após prisão de Daniel Silveira

Deputado foi preso na noite da última terça-feira (16/2), após atacar e ofender ministros da Suprema Corte

atualizado

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1 de 1 STF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou, nesta quarta-feira (17/2), ter reforçado a segurança da Corte após a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).

O parlamentar foi preso na noite da última terça-feira (16/2), por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

“A equipe de segurança do Supremo Tribunal Federal monitora as movimentações no entorno do prédio, como de costume, e houve reforço de efetivo nesta quarta-feira (17)”, informou a assessoria da Suprema Corte, em nota.

A ação aconteceu após Silveira atacar os ministros do STF, com especial destaque a Edson Fachin, que subiu o tom contra declaração de 2018 feita pelo ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas.

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Em vídeo, o deputado afirma que os 11 ministros do Supremo “não servem para porra nenhuma para este país” e deveriam ser destituídos para a nomeação de “11 novos ministros”.

Liberdade de expressão

A prisão de Silveira inflamou bolsonaristas em redes sociais. Os defensores do deputado acusam Moraes de atacar a liberdade de expressão do parlamentar.

A advogada Thainara Prado, que defende o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), disse, na manhã desta quarta-feira (17/2), em nota, que a prisão do congressista tem “evidente teor político”.

“Não houve qualquer hipótese legal que justificasse o suposto estado de flagrância dos crimes teoricamente praticados por Daniel Silveira, tampouco há que se cogitar de pretensa inafiançabilidade desses delitos”, escreveu.

Segundo a advogada, “os fatos que embasaram a prisão sequer configuram crime, uma vez que são acobertados pela inviolabilidade de palavras, opiniões e votos que a Constituição garante aos deputados federais e senadores”.

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