Relator da Lava Jato no TRF-4: “Atuamos com absoluta imparcialidade”
Desembargador João Pedro Gebran Neto defendeu postura do Tribunal após Fachin anular condenações da força-tarefa impostas contra Lula
atualizado
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O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), afirmou durante a sessão desta quarta-feira (10/3) que o tribunal sempre agiu com “autonomia” e “imparcialidade”. As declarações foram feitas após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter os processos, referentes à força-tarefa, anulados por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Todos os feitos foram julgados com dedicação, cuidadoso estudo dos autos, acurado exame da provas licitamente obtidas, apreciação dos fatos imputados e dos direitos reivindicados pelas partes”, disse o desembargador.
E continuou: “Atuamos com absoluta independência, imparcialidade, isenção de ânimo e respeito às partes, nos mais lídimos termos do Código de Bangalore”.
Genbran Neto disse ter certeza de que o TRF-4 agiu com “espírito de justiça”. “Por vezes decisões podem ser reformadas, porém, nenhuma revisão de decisões tem o apanágio de sombrear a qualidade e a retidão daquilo que foi desenvolvido nesta Corte”, falou.
Em relação aos processos do ex-presidente Lula, o desembargador disse que o Tribunal tratou todas as partes igualmente.
“Ouvimos em gabinete, e em reuniões virtuais, todos os advogados, nas milhares vezes que nos procuraram, bem como atendemos os Procuradores da República quando igualmente vieram aos gabinetes despachar. E sempre houve mútuo, elevado e republicano respeito, cortesia e decoro”, finalizou.
Des João Pedro Gebran Neto
Desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato no TRF-4 Sylvio Sirangelo/TRF4
Desembargador João Pedro Gebran Neto
Ele alega que o Tribunal sempre agiu com "imparcialidade" Sylvio Sirangelo/TRF4
PORTO ALEGRE NACIONAL João Pedro Gebran Neto FOTO Sylvio Sirangelo/TRF4
Declarações foram feitas após o ex-presidente Lula ter processos anulados Sylvio Sirangelo/TRF-4
Desembargador João Pedro Gebran Neto
Para Gebran, não há duvidas de que o TRF-4 teve "espírito de justiça" Sylvio Sirangelo/TRF4
