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PGR recorre para anular prisão domiciliar concedida a Adriana Ancelmo

O benefício foi baseado na lei que prevê a concessão da prisão domiciliar de mães com filhos menores de 12 anos

atualizado

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Divulgação/Estadão
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1 de 1 adriana-casa1 - Foto: Divulgação/Estadão

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu nesta sexta-feira (31/3) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para anular a decisão que concedeu prisão domiciliar à advogada e ex-primeira-dama, Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, presa na Operação Calicute, da Polícia Federal. A procuradoria pede a revisão da decisão proferida pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, que concedeu o benefício com base em uma lei que prevê a concessão da prisão domiciliar de mães com filhos menores de 12 anos.

De acordo com a liminar, Adriana não poderá deixar seu apartamento, no bairro do Leblon, a não ser por emergência médica, e todos os meios de comunicação da residência foram retirados, incluindo rede de telefonia, de internet e até mesmo o interfone. Os visitantes deverão deixar os aparelhos celulares na portaria do prédio.

Adriana Ancelmo e Sérgio Cabral são acusados pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo apurado nas investigações, os crimes chegam a R$ 220 milhões, valor pago por grandes empreiteiras como propina para garantir obras públicas. Na casa de Cabral foram apreendidas joias no valor estimado de R$ 2 milhões. O ex-governador foi preso em novembro do ano passado e permanece no Complexo Prisional de Bangu.

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