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Caso Marielle: PGR tem 15 dias para se manifestar sobre Bolsonaro

Ordem é do ministro Alexandre de Moraes, do STF, em relação aos pedidos para que o presidente seja investigado por obstrução de Justiça

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Alexandre de Moraes – ministro do STF
1 de 1 Alexandre de Moraes – ministro do STF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu, nesta terça-feira (26/11/2019), um prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre os pedidos para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), sejam investigados por suposta obstrução de Justiça no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.

A medida faz referência às citações sobre o presidente e o filho 02 nas investigações do crime, que também vitimou o motorista de Marielle, Anderson Gomes. “Abra-se vista à Procuradoria-Geral da República para que se manifeste no prazo de 15 dias”, diz o despacho de Moraes.

Condomínio
Os pedidos protocolados contra Bolsonaro têm como base o fato de Carlos Bolsonaro ter dito que acessou as gravações da portaria no condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde moram um dos acusados da execução da vereadora e a família do presidente.

Um porteiro do condomínio disse inicialmente à Polícia Civil que “seu Jair” autorizou, no dia 14 de março de 2018, data do assassinato da vereadora, a entrada do ex-policial militar Élcio de Queiroz no local.

Élcio e o policial reformado Ronnie Lessa, morador do condomínio, respondem pelo crime. Bolsonaro, contudo, estava em Brasília.

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