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Justiça de São Paulo concede prisão domiciliar a Roger Abdelmassih

Abdelmassih está desde setembro de 2020 no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, no Carandiru

atualizado

SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
Brasil, São Paulo, SP, 20/08/2014. O ex-médico Roger Abdelmassih (c), de 70 anos, que foi recapturado na cidade de Assunção, no Paraguai, chega ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista. Ele passa por exames de corpo delito e, depois, deve seguir para o Presídio de Tremembé. Abdelmassih estava foragido desde janeiro de 2011 e foi condenado a 278 anos de prisão pelo estupro de 37 pacientes. - Crédito:SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:171942

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu, nesta quarta-feira (5/5), prisão domiciliar a Roger Abdelmassih, condenado a mais de 173 anos de prisão por abusar sexualmente de pacientes. O ex-médico já teve a prisão domiciliar revogada em outras duas oportunidades, em 2019 e 2020. A nova decisão foi da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara das Execuções Criminais (VEC) de Taubaté.

Para ela, Abdelmassih “apresenta quadro clínico bastante debilitado” e “necessita de cuidados ininterruptos”. Além disso, o ex-médico “vem sendo submetido a sucessivas internações hospitalares, situação que já vem de muito tempo e se estende até o presente momento”. Abdelmassih está desde setembro de 2020 no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, no Carandiru. 

A juíza, no entanto, estabeleceu uma série de condições. Abdelmassih deve permanecer em sua residência exceto para tratamento médico e hospitalar ou com prévia autorização judicial; comunicar imediatamente à Justiça uma eventual alteração de endereço; não sair do país ou do município onde reside sem autorização judicial; usar tornozeleira eletrônica; submeter-se à perícia médica semestralmente ou a qualquer tempo, caso haja abrupta alteração do quadro de saúde atual.

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Ataque em hospital

Em outubro do último ano, Abdelmassih foi atacado por outro detento no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, em São Paulo.

O secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Nivaldo Restivo, disse, na época, que o ataque ocorreu após um preso que teve a irmã estuprada recentemente chegar ao hospital para ser medicado devido a uma fratura no fêmur.

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