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Pentacampeão: Metrópoles vence o 27º Prêmio CNT de Jornalismo

A matéria Invisíveis no Banco da Frente venceu na categoria Internet

atualizado

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Pandemia expõe ao perigo trabalhadores do transporte público
1 de 1 Pandemia expõe ao perigo trabalhadores do transporte público - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Pelo quinto ano consecutivo, o Metrópoles vence o Prêmio CNT de Jornalismo. A matéria Invisíveis no Banco da Frente ganhou a categoria Internet. Também levaram troféus trabalhos da TV Globo, do jornal Folha de S.Paulo, da revista National Geographic Brasil e rádio CBN.

O resultado foi divulgado na tarde dessa terça-feira (1º/12), por meio de cerimônia digital. Neste ano, devido à pandemia da Covid-19, a tradicional festa de entrega da premiação não aconteceu.

 

Escrita por Manoela Alcântara e fotografada por Rafaela Felicciano e Igo Estrela, a matéria Invisíveis no Banco da Frente conta a história de motoristas e cobradores de ônibus urbanos que enfrentaram condições precárias para não deixar o Brasil parar durante o isolamento social imposto no início da pandemia do novo coronavírus.

A categoria foi a segunda mais afetada pela Covid-19 no Brasil: só São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal enterraram mais de 94 motoristas e cobradores. Na reportagem, o Metrópoles contou o drama das famílias que perderam entes queridos após eles terem sido contaminados enquanto trabalhavam.

A rotina de quem ainda está na linha de frente foi registrada pela equipe do portal. O videomaker Gabriel Foster acompanhou Taciara da Silva Rodrigues, a primeira cobradora infectada no Distrito Federal pela Covid-19. O documentário mostrou, por exemplo, os cuidados adotados pela profissional antes de começar o expediente.

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Desinfecção no DF
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Em 2021, foram desembolsados R$ 140,8 milhões a mais do que em 2020

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A equipe de arte, composta por Gui Prímola e Moisés Amaral, desenvolveu infografias interativas para mostrar os números antes e durante a pandemia. Em uma delas, por exemplo, a dupla animou um gráfico com a evolução do fluxo de ônibus no DF de acordo com os decretos do governo para conter o avanço da Covid-19. Allan Rabelo, Saulo Marques e André Marques desenvolveram os códigos para colocar o material no ar.

Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Valle, Olívia Meireles, Daniel Ferreira, Michael Melo editaram o trabalho. Por fim, Viviane Novais revisou os textos para deixar tudo redondo. A reportagem também é finalista do Prêmio 99 de Jornalismo e do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, iniciativa do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Sobre o prêmio

Concedido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o prêmio é um dos mais tradicionais no jornalismo nacional. São avaliadas matérias de todo o país sobre transporte e trabalhadores do setor, com a intenção de alertar a sociedade e o poder público acerca da importância da atividade nos âmbitos econômico, social, político e cultural do Brasil.

As reportagens e fotografias inscritas nesta 27ª edição foram validadas pela comissão organizadora, composta por cinco jornalistas com atuação acadêmica. Os trabalhos finalistas foram submetidos à avaliação da comissão julgadora do prêmio. Neste ano, fizeram parte do corpo de jurados: Cid Martins, repórter especial da Rádio Gaúcha; Conrado Corsalette, editor-chefe do Nexo Jornal; Guilherme Amado, colunista da revista Época; Leonardo Cavalcanti, editor-chefe do SBT News; e Leise Kelly de Oliveira, professora associada no Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Esta é quinta vez que o Metrópoles vence o Prêmio CNT de Jornalismo. No ano passado, a reportagem Carros-fortes, Homens Indefesos ganhou duas categorias: Fotografia e Internet. Na edição anterior, a matéria Caminhoneiras, Codinome Coragem ficou em primeiro lugar dos trabalhos on-line. Em 2016, levou o troféu com a reportagem Avisa Quando Chegar – O Assédio que Paralisa as Mulheres e, em 2017, venceu a matéria Transbrasil – Um Embarque para o Crime nas Rodovias Brasileiras.

O Metrópoles ainda concorria na mesma categoria com a reportagem O Brasil que Não Parou, o trabalho também disputava o título de melhor fotografia. A imagem Do Temor ao Alívio estava no pleito para ser a melhor do ano.

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