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Imagens mostram Queiroz pagando contas de Flávio Bolsonaro em dinheiro vivo

O registro consta em um documento de 80 páginas encaminhado pelo MPRJ à Justiça com o pedido de prisão preventiva do ex-assessor

atualizado

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UOL/Reprodução
Fabrício Queiroz paga conta de Flávio Bolsonaro em dinheiro vivo
1 de 1 Fabrício Queiroz paga conta de Flávio Bolsonaro em dinheiro vivo - Foto: UOL/Reprodução

Imagens do circuito interno de uma agência bancária dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) mostram o momento em que Fabrício Queiroz pagou dois boletos escolares das filhas de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em dinheiro vivo, na manhã de 1º de outubro de 2018, aponta Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). As informações são do portal Uol.

Em seguida, ele ainda fez um saque de R$ 5.000. O registro consta em um documento de 80 páginas encaminhado pelo MPRJ à Justiça com o pedido de prisão preventiva do ex-assessor, acusado de operar um esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio, quando servidores devolvem parte dos seus salários. O senador nega as acusações.

O vídeo mostra que ele entrou na agência bancária da Alerj às 10h21 com um maço de dinheiro e dois boletos bancários nas mãos. De acordo com a investigação, eram as mensalidades escolares das duas filhas de Flávio, nos valores de R$ 3.382,27 e de R$ 3.560,28, totalizando quase R$ 7.000.

Fabrício Queiroz paga conta de Flávio Bolsonaro em dinheiro vivo
Fabrício Queiroz paga conta de Flávio Bolsonaro em dinheiro vivo
Entenda o caso

ex-policial militar Fabrício Queiroz foi preso em uma operação desencadeada pelo MPRJ em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Os investigadores identificaram R$ 2,9 milhões na conta de Queiroz. O montante não é compatível com a renda do ex-PM e ex-assessor. Desse valor, cerca de R$ 2 milhões chegaram às mãos de Queiroz por meio de 483 depósitos. Em dezembro de 2019, o MPRJ indicava a ação que envolve 13 assessores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Esses assessores, que a investigação aponta como funcionários fantasmas, teriam repassado os salários ao operador do esquema. Para não levantar suspeita, as operações bancárias ocorriam assim: 69% eram em espécie, 26% por transferências e 5% em cheque.

Os investigadores identificaram R$ 2,9 milhões na conta de Queiroz. O montante não é compatível com a renda do ex-PM e ex-assessor. Desse valor, cerca de R$ 2 milhões chegaram às mãos de Queiroz por meio de 483 depósitos. Em dezembro de 2019, o MPRJ indicava a ação que envolve 13 assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro. Queiroz foi preso na última quinta-feira (18/06), em Atibaia (SP).

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