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Defesa de Queiroz pede prisão domiciliar por causa do coronavírus

O advogado do ex-assessor de Flávio Bolsonaro alega que ele tem problemas de saúde e diz que a prisão pode “colocar em risco” a vida dele

atualizado

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Reprodução/TV SBT
FABRIO-QUEIROZ SBT
1 de 1 FABRIO-QUEIROZ SBT - Foto: Reprodução/TV SBT

A defesa do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz pediu, nesta sexta-feira (19/06), à Justiça do Rio de Janeiro, um habeas corpus solicitando a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar. A informação é do portal G1.

“Requer-se a concessão de liminar para determinar a imediata substituição da prisão preventiva decretada contra o paciente por prisão domiciliar”, escreveu o advogado de Queiroz, Paulo Catta Preta.

No pedido, o advogado usa como argumento o “atual estágio da pandemia do coronavírus” e afirma que Queiroz “é portador de câncer no cólon e recentemente se submeteu à cirurgia de próstata”.

“Não há dúvidas da urgência no pedido que justifica a concessão da liminar, sob pena do paciente ter agravamento de sua saúde, colocando em perigo sua vida, conforme se extrai dos laudos médicos acostados à presente impetração”, alegou a defesa.

Em relatório, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), afirmou que Queiroz vivia uma vida ativa, mesmo tendo alegado problemas de saúde para não depor. Ele, inclusive, fazia churrasco e consumia bebida alcoólica nesse período.

Prisão

Queiroz foi preso nessa quinta-feira, em Atibaia (SP), durante a Operação Anjo, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP). A residência em que o ex-assessor foi encontrado pertence ao advogado Frederick Wassef, que representa o presidente Jair Bolsonaro e Flávio em processos.

Queiroz foi assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ele é investigado e teve a prisão preventiva decretada por suspeita de participação em um esquema de “rachadinha”.

De acordo com a investigação, funcionários de Flávio, então deputado estadual, devolviam parte do salário e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e de um investimento em imóveis.

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