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Grupo que falsificava alvarás de soltura de criminosos é preso no Rio

Ao todo, cinco pessoas foram detidas nesta terça-feira (9/3), incluindo advogadas e agentes penitenciários envolvidos no esquema

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Policial prende advogada acusada de envolvimento em quadrilha
1 de 1 Policial prende advogada acusada de envolvimento em quadrilha - Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) prenderam, na manhã desta terça-feira (9/3), cinco pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de falsificação de alvarás para soltura de criminosos.

Entre os meses de outubro e novembro de 2020, três presos foram liberados após a expedição de falsos alvarás: João Filipe Cordeiro Barbieri (apontado como um dos maiores traficantes de armas do mundo), João Victor Silva Roza e Gilmara Monique de Oliveira (presa por sequestro e assalto a banco). No entanto, as autoridades descobriram as fraudes somente em fevereiro de 2021.

As apurações começaram há aproximadamente 20 dias. De acordo com a polícia, ao menos cinco pessoas estão envolvidas no esquema e todas foram alvos de mandados de prisão temporária.

Três pessoas detidas no início da operação desta terça e tiveram a identidade revelada: as advogadas Débora Albernaz de Souza e Angélica Coutinho Rodrigues Malaquias Campos e o agente penitenciário da SEAP Fábio Luis da Silva Polidoro. os últimos dois presos, identificados como Arlesio e Josefa foram abordados na Avenida Brasil, principal via expressa da cidade, por volta das 10h30.

Além das prisões, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão. A Polícia Civil afirma que a investigação continua em curso. O próximo objetivo é identificar outros possíveis integrantes da quadrilha e capturar todos os criminosos que foram libertados após a expedição de falsos alvarás de soltura.

Presos beneficiados

Um dos presos liberados, João Filipe Cordeiro Barbieri é enteado de Frederick Barbieri, considerado o “Senhor das Armas”, preso nos Estados Unidos. Na época da libertação, a 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeira negou ter expedido o alvará, o que deu início à investigação.

Ele estava condenado a 27 anos de prisão, detido desde 2017, e saiu da prisão dias após a libertação de João Victor Silva Roza, condenado a 16 anos e acusado de atuar no mesmo esquema que Barbieri comandava.

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A terceira pessoa liberada por um falso alvará de soltura é Gilmara Monique Amorim, presa por sequestro e assalto a banco, com pena de 18 anos. Ela faz parte de um grupo acusado de planejar e executar mais de 10 assaltos a bancos no Rio.

Gilmara foi libertada pelo falso alvará em novembro, mas foi encontrada pela polícia no início de março de 2021. Em 2008, a mulher participou do sequestro do gerente de uma agência da Caixa no Aeroporto Tom Jobim. O bancário, a mulher dele e a filha foram mantidos em cativeiro por um dia.

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