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Governo diz que providências serão tomadas para extradição de Battisti

O chefe da pasta das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também afirmou que há uma cooperação com os governos da Bolívia e da Itália

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
ernesto araújo
1 de 1 ernesto araújo - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse, na manhã deste domingo (13/1), por meio da conta dele no Twitter, que o Ministério da Justiça e o Itamaraty “estão tomando todas as providências necessárias, em cooperação com os governos da Bolívia e da Itália, para cumprir a extradição de Battisti e entregá-lo às autoridades italianas”.

O premier italiano Giuseppe Conte afirmou também neste domingo que um avião do governo está indo para a Bolívia e levará o fugitivo Cesare Battisti de volta ao seu país de origem. Em um comunicado, Conte elogiou autoridades bolivianas e brasileiras pela captura, após Battisti passar quase quatro décadas em fuga. Ele falou que Battisti começará a cumprir sua pena perpétua assim que retornar a solo italiano.

Mais cedo, o ministério de Relações Exteriores afirmou que a prisão foi resultado de um “esforço determinado das autoridades bolivianas e brasileiras”, junto com as missões diplomáticas da Itália. O chanceler Enzo Moavero Milanesi “confirmou que o esforço continuará para que sua extradição para a Itália possa acontecer assim que possível”.

Confira o vídeo divulgado pela polícia italiana momentos antes da prisão de Cesare Battisti:

Foragido
Desde o dia 14 de dezembro, Battisti, de 64 anos, era considerado oficialmente foragido, já que descumpriu ordem de prisão do dia anterior. Foram realizadas mais de 30 ações pela PF para encontrá-lo, até então sem sucesso. Apenas neste domingo, exatamente um mês após a ordem de prisão, ele foi preso.

Battisti estava oficialmente asilado no Brasil desde 2010 quando, no último ato do seu governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que ele poderia permanecer no país.

A situação mudou, porém, no último dia 14 de dezembro, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou que a prisão poderia ser revogada. Na sequência, o então presidente Michel Temer (MDB) voltou atrás na decisão que permitia a ele viver no Brasil. Battisti, então, fugiu.

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