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“Fofoqueiros” são presos por suspeita de difamação e extorsão em GO

Segundo vítimas, administradores de páginas de fofocas cobravam entre R$ 200 e R$ 1 mil para apagar publicações com difamações

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
goias perfis de fofoca
1 de 1 goias perfis de fofoca - Foto: Reprodução/Redes sociais

Goiânia – Três administradores de páginas de fofocas em uma rede social foram presos esta semana em Goiás. Eles são suspeitos de extorsão, associação criminosa, estelionato eletrônico e difamação, cometidos contra pessoas da cidade de Ceres, a cerca de 178 km da capital goiana.

Mãe, filha e um amigo delas foram presos presos na capital e em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana, onde moram, na última segunda-feira (15/8).

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos, que são naturais de Ceres, divulgavam informações negativas de moradores da cidade e depois cobravam dinheiro para apagar as publicações. Conforme a corporação, as denúncias começaram a chegar há cerca de quatro meses. Cerca de dez vítimas já procuraram à polícia e informaram que eram cobrados entre R$ 200 e R$ 1 mil.

Uma adolescente, que é companheira de uma das suspeitas, também é investigada, no entanto, ela não chegou a ser apreendida.

Perfis de fofoca

As três páginas juntas somam, nas redes sociais, mais de 56 mil seguidores. O delegado responsável pelo caso, Matheus Costa, solicitou a derrubada dos perfis à Justiça, em até 24 horas.

Ainda segundo a corporação, o grupo também é suspeito de hackear páginas de bares e restaurantes da cidade e pedir dinheiro para devolver os perfis.

Conforme divulgado pela polícia, os três suspeitos estão presos na Casa de Prisão Provisória de Aparecida, mas devem ser encaminhados aos presídios de Barro Alto (as mulheres) e Ceres (o homem). Se condenados, eles podem pegar mais de 15 anos de prisão.

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