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Fãs de Wesley Safadão são “expulsos” de cruzeiro do cantor em SP

Previsto para sair no próximo dia 20, navio do cantor é alvo de polêmicas; empresa fez cortes para assegurar protocolo da Anvisa

atualizado

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Wesley Safadão
1 de 1 Wesley Safadão - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – Fãs do cantor Wesley Safadão manifestaram descontentamento com uma medida adotada pela empresa que gerencia o cruzeiro WS on Board, previsto para sair de Santos, no litoral de São Paulo, no próximo dia 20.

Na sexta-feira (5/11), a companhia PromoAção publicou em suas redes sociais as novas medidas sanitárias exigidas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cruzeiros. A resolução, divulgada em 29/10, define o limite de passageiros permitidos nos navios, com 75% da capacidade total da embarcação.

Segundo relato de consumidores, após quase dois anos de espera, a responsável entrou em contato com parte dos passageiros ainda na sexta-feira cancelando reservas – em alguns casos, realizadas no ano de 2019. De acordo com os clientes, a empresa não ofereceu ressarcimento, mas uma carta de crédito para que uma outra embarcação fosse escolhida entre 2022 e 2023.

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Inicialmente, a viagem com shows de Wesley Safadão estava agendada para novembro de 2020 e a venda de ingressos começou no ano anterior – com valores a partir de R$ 3 mil no primeiro lote. No entanto, com a chegada da pandemia da Covid-19, o passeio foi reagendado para março de 2021, época em que houve um novo pico da doença, e acabou novamente remarcado para novembro.

Agora, com o protocolo definido pela Anvisa, cortes de público precisaram ser feitos, mas não se sabe o critério utilizado pela empresa.

“Não sabemos quais foram os critérios, eles não explicaram direito”, afirma uma jovem, de 23 anos, moradora de São Bernardo do Campo. “Eles ligaram para a gente na sexta e disseram que era por conta da Anvisa, mas eu comprei em 2019, no primeiro lote. Eles tinham que cancelar de quem comprou por último.”

Outra fã paulista do cantor, de 26 anos, que preferiu não se identificar, os parâmetros também são desconhecidos. “Comprei ingresso junto com minha prima e alguns amigos. Eles ligaram para a minha prima na sexta cancelando. Disseram que por ela ser de São Paulo os prejuízos seriam menores”, afirma. “Eu mesma não recebi ligação, mas o problema é que ninguém tem certeza de nada.”

Na página da empresa nas redes sociais, diversos consumidores reclamam de atrasos na entrega dos vouchers para embarcações: “Não recebi o voucher até agora. Tentei contato por e-mail, telefone, WhatsApp e nada”, disse um internauta.

Além disso, muitos afirmam um descaso da empresa. “Me ligaram ontem (5/11), às 16h, informando o cancelamento da minha cabine, comprada no 1º lote, oferecendo viajar no cruzeiro de segunda-feira (8/11). Como é que viaja em cima da hora? Ninguém trabalha? Ninguém tem compromissos?”, comentou outra internauta.

Para alguns, o custo foi além do valor investido no ingresso: “Da primeira vez que remarcaram, a saída deixou de ser no porto de Santos e passou a ser no Rio de Janeiro. Comprei passagens e hospedagens, mas como os números de Covid estavam altos, não culpei ninguém por esse prejuízo”, conta a fã paulista.

Até o momento da publicação dessa matéria, a reportagem do Metrópoles não conseguiu contato com a empresa PromoAção. O espaço está aberto.

O posicionamento da PromoAção vai de acordo com a lei 14.186/2021, que desobriga o reembolso, contanto que haja remarcação em outro cruzeiro ou créditos para futuras compras ofertados.

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