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Esposa de Dom Phillips em funeral: “Seguiremos exigindo justiça”

Durante o discurso, Alessandra Sampaio ressaltou que a família seguirá atenta a todos os desdobramentos das investigações e pediu justiça

atualizado

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Aline Massuca/ Metrópoles
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1 de 1 Foto-familiares-de-dom-phillips-no-funeral-do-jornalista (2) - Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

Sob forte comoção, o corpo do jornalista britânico Dom Phillips foi velado, na manhã deste domingo (26/6), no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Familiares e colegas do jornalista do Brasil e do Reino Unido acompanharam o funeral.

Ele e o indigenista Bruno Araújo Pereira foram assassinados no Vale do Javari, no Amazonas. As buscas por eles duraram 11 dias. A Polícia Federal prendeu duas pessoas: Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, de 41 anos, e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, 41, conhecido como Dos Santos.

Em discurso, a mulher de Dom Phillips, Alessandra Sampaio, fez questão de dizer que o jornalista está sendo cremado no país que amava e que escolheu para viver. Além de ressaltar que a família seguirá atenta a todos os desdobramentos das investigações.

“”Dom era uma pessoa muito especial, não apenas por defender aquilo que acreditava como profissional, mas também por ter um coração enorme e um grande amor pela humanidade. Hoje, Dom será cremado no país que amava, seu lar escolhido, o Brasil. O dia de hoje é de luto”, declarou Alessandra.

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“Seguiremos atentos a todos os desdobramentos das investigações, exigindo justiça no significado mais abrangente do termo. Renovamos a nossa luta para que nossa dor e a da família de Bruno Pereira não se repitam. Como também as das famílias de outros jornalistas e defensores do meio ambiente, que seguem em risco”, afirmou a mulher.

Alessandra pediu ainda mais segurança para os defensores do meio ambiente para que as famílias deles não passem pela perda que ela e os parentes do indigenista Bruno Pereira estão passando.

Em seguida, a mulher de Dom Philips, emocionada, agradeceu a todos que participaram das buscas pelo marido e pelo indigenista, e aos profissionais de imprensa na cobrança por transparência nas investigações e divulgação do caso.

“Eu agradeço de coração a todas as pessoas que se solidarizaram com Dom, com Bruno, com nossas famílias e amigos aqui no Brasil e em outros países. Esse movimento mundial de solidariedade e justiça e de consciência pela conservação da natureza e dos povos que a protegem traz uma imensa esperança a todos nós, eu tenho certeza disso”, afirmou.

Por fim, Alessandra afirmou que as homenagens finais a Philips serão feitas em uma cerimônia restrita aos familiares. “Vamos celebrar a doce memória de Dom e a sua presença em nossas vidas”, disse Alessandra.

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