Protesto em Brasília pede justiça por Dom Phillips e Bruno Pereira
Manifestantes cobraram mais apuração sobre a motivação do crime e possível mandante. Cartazes exibiam a frase #JustiçaParaBrunoEDom
atualizado
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Funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e ativistas realizaram um protesto cobrando justiça após a morte do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, mortos na reserva indígena Vale do Javari.
O ato, na Asa Norte, reuniu socioambientalistas, indígenas, servidores da Funai e de órgãos ambientais.

Igo Estrela/Metrópoles

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Ato por Dom e Bruno Igo Estrela/Metrópoles

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Neste domingo (19/6), os manifestantes cobraram mais apuração sobre a motivação do crime e possível mandante. Cartazes exibiam a frase #JustiçaParaBrunoEDom.
Servidores da Funai anunciaram que entrarão em greve na próxima quinta-feira (23/6), em todo o país.
Os funcionários do órgão também exigem a saída imediata do presidente do Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva.
Caso Dom e Bruno

Arquivo pessoal

Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados Divulgação

Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros Divulgação/Funai

Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno Redes sociais/reprodução

O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso Erlon Rodrigues/PC-AM

A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru Arte/Metrópoles

Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína Adam Mol/Funai/Reprodução

Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito” Reprodução/Twitter/@andersongtorres

Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa Twitter/Reprodução
O desaparecimento e as mortes de Dom e Bruno no Amazonas desencadearam uma série de reações de todos os níveis. As vítimas sumiram em 5 de junho, durante deslocamento. A Polícia Federal apura o que de fato motivou o crime.
De acordo com informações da corporação, cinco pessoas estão sendo investigadas. Três delas foram presas: Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha.
O Instituto Nacional de Criminalística realiza exames periciais no sangue encontrado na lancha de Pelado e nos restos mortais localizados na região do desaparecimento. Na tarde de sexta-feira (17/6), os resultados da primeira análise confirmaram que parte dos materiais humanos resgatados do local apontado por Pelado são de Dom Phillips. A conclusão da perícia deve ocorrer até a próxima semana.
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