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Lula se encontra com empregadas domésticas em sindicato de São Paulo

Candidato à presidência pelo PT discutiu neste domingo (4/9) condições de trabalho da categoria no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
O ex-pO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aponta para o alto com as mãos
1 de 1 O ex-pO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aponta para o alto com as mãos - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou-se, na manhã deste domingo (4/9), com trabalhadoras domésticas para discutir as atuais condições de trabalho da categoria. O evento ocorreu no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

Cleide Silva, presidente interina da Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos (Fenatrad), entregou para o candidato a presidente uma carta compromisso com demandas da categoria. Outras representantes de organizações de empregadas domésticas também discursaram.

“Em vez de ficar dando palpite, eu me comprometo a ler o documento que vocês entregaram. E o Alckmin, além de ler, vai entregar para a dona Lu; o Haddad vai ler e entregar para a Ana Estela. E eu vou entregar para a Janja, porque elas entendem mais de mulher que nós três do que é ser mulher”, disse Lula.
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Encontro com domésticas

Também estavam no palco Janja, esposa de Lula; Geraldo Alckmin (PSB), candidato à vice-presidente; Lu, esposa de Alckmin; Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo; Ana Estela, esposa de Haddad; Márcio França (PSB), candidato do senado por São Paulo; e Gleisi Hoffmann, presidente do PT.

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Os candidatos fizeram discursos destacando as políticas públicas do governo de Lula voltadas para as mulheres e para as trabalhadoras domésticas. Também ressaltaram projetos para inclusão na educação e para acesso à saúde.

Filme com Regina Casé

Lula mencionou em seu discurso o filme Que Horas Ela Volta?, no qual a atriz Regina Casé interpreta uma empregada doméstica — o longa trata dos conflitos entre Val (Regina Casé) e os patrões de classe média alta, além das desigualdades da sociedade brasileira. O ex-presidente afirmou que a obra fala do período que ele e Haddad, que foi ministro da Educação de 2005 a 2012, estiveram no governo.

“Aconteceu exatamente aquilo. Eu não quero que a filha da empregada doméstica prejudique o filho do patrão dela, não quero. A única coisa que eu quero é que o filho da empregada doméstica tenha a oportunidade de disputar a mesma vaga com qualquer outra pessoa do mundo”, disse Lula.

O petista listou que, para essa equidade, é necessário que as crianças pobres possam fazer as refeições em casa e tenham merenda de qualidade nas escolas.

O candidato à presidência voltou a dizer que, se eleito, vai criar o Ministério das Mulheres. “As mulheres são a maioria desse país. As mulheres provaram que têm competência para exercer qualquer função em qualquer lugar do mundo e aqui no Brasil também”, afirmou Lula.

Assistentes sociais

Nessa segunda-feira (5/9), às 17h, o candidato petista à presidência vai conversar com representantes da Frente Nacional de Defesa da Suas (Sistema Único de Assistência Social) no Palácio do Trabalhador, na capital paulista.

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